Em causa está um complexo de 160 camas situado numa herdade agrícola de 238 hectares.
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Vai nascer perto da aldeia histórica de Monsanto, no concelho de Idanha-a-Nova, um aldeamento de quatro estrelas composto por 44 moradias ecológicas. Em causa está um investimento de 10 milhões de euros a cargo da sociedade de gestão Monsanto Verde Lda., que viu a candidatura ao projeto em causa ser aprovada pelo Turismo de Portugal. 

“O complexo de 160 camas, situado numa herdade agrícola de 238 hectares, propriedade de Henri Salas, propõe um modo de vida sustentável, combinando o ativo de residentes e turistas com uma envolvente total de agricultura biológica participativa”, refere a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova em comunicado.

Citado no documento, Rui Gomes-Pedro, gestor do projeto, adianta que Monsanto Verde representa “um investimento de mais de 10 milhões de euros que contempla residências, hotelaria, restauração e explorações agrícolas diversas, todas elas biologicamente certificadas desde a sua produção à transformação para produto de consumo final”. “Oferecemos uma vida em plena natureza, seja para quem ali queira residir em permanência ou fazer turismo num território que é reserva natural e protegido pela UNESCO”, diz o responsável.

Segundo a autarquia, “as moradias de construção bioclimática garantem total conforto e são construídas com as mais recentes tecnologias, técnicas e metodologias ecológicas”, sendo que serão usados “materiais locais” que “respeitam os códigos de herança rural da região”. 

“(...) A privacidade e a comunhão com a natureza foram, provavelmente, os temas mais difíceis de todo o projeto face às inúmeras condições impostas para boa execução do complexo. Os acessos às moradias fazem-se pelos caminhos de outrora, parte deles já recuperados e reabilitados com a matéria local”, lê-se na nota da autarquia.

Para o presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, “o empreendimento Monsanto Verde foi, desde logo, acarinhado por ir de encontro à estratégia de sustentabilidade” que a autarquia tem para o território. ”A mesma assenta na criação de riqueza e emprego, através da aposta na economia verde, na economia circular e nos circuitos curtos de comercialização, valorizando os nossos recursos naturais e o nosso património”, adiantou.

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