Com este novo acordo, a EDP já executou a venda de quase 40% dos quatro mil milhões de euros previstos até 2022.
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EDP Renováveis vende sete parques eólicos em Espanha à Finerge – negócio ronda os 426 milhões
Photo by Louis Moncouyoux on Unsplash

A EDP Renováveis (EDPR) assinou um contrato com a Finerge S.A., um dos maiores produtores de energia renovável de Portugal, para a venda da totalidade da sua participação acionista numa carteira de parques eólicos terrestres em operação, com uma capacidade instalada de 242 MW. O negócio ronda os 426 milhões de euros.

A venda, segundo se lê no comunicado da EDP, contempla sete parques eólicos terrestres localizados em Ávila e na Catalunha, em Espanha, que estão em funcionamento, em média, há nove anos.

“Tendo em conta o preço da transação e o valor líquido da dívida líquida pendente, a avaliação dos ativos ascende a cerca de 507 milhões de euros, o que significa uma relação implícita da venda de 2,1 milhões de euros/MW”, acrescenta ainda o documento.

A empresa refere que, "com este novo acordo, já executou a venda de 36% dos quatro mil milhões de euros previstos para o período 2019-2022, conforme anunciado pela empresa na atualização do Plano Estratégico, a 12 de março de 2019". Explica ainda que "a venda de participações maioritárias em projetos em funcionamento ou em desenvolvimento permite à EDP Renováveis acelerar a criação de valor, ao mesmo tempo que reinveste o capital em novo crescimento".

"Este acordo é um grande marco para nós, pois não só mostra que somos capazes de gerar valor através do desenvolvimento e gestão de projetos, mas também que o mercado reconhece a qualidade dos nossos ativos. Esta operação permite-nos continuar a implementar o nosso Plano de Negócios, graças à estratégia de rotação de ativos que facilita a monetização dos nossos parques antes de chegarem ao fim da sua vida útil, sempre com o objetivo de acelerar o investimento e, por isso, o crescimento", refere Rui Teixeira, CEO interino da EDP Renováveis, citado no comunicado.

A transação está sujeita a condições regulamentares e espera-se que esteja concluída até ao final do ano.

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