
O leilão do “Café Relógio”, na Madeira, a decorrer desde setembro, recebeu propostas de três interessados. A licitação mais alta cifrou-se nos 1,7 milhões de euros, aquém do valor base de 2,4 milhões. Ao que tudo indica, os investidores pertencem todos à região.
Joana Ferreira, responsável da empresa de leilões LeiloSoc, disse ao Jornal da Madeira que as propostas serão agora levadas a apreciação, para ser negociada a melhor solução possível.
Inaugurado em 1896, o “Café Relógio” preservou durante mais de um século uma das mais importantes tradições da região e assumiu-se como uma das maiores atrações da vila da Camacha. Ali, funcionou uma das poucas fábricas de vime que conservava o processo de produção artesanal.
O imóvel, tal como indicava o anúncio do leilão, será vendido com recheio. Tem sete pisos e é constituído por uma estalagem com 24 quartos, dois restaurantes, museu, fábrica de vime e logradouro. Inclui equipamentos de hotelaria e restauração, equipamento de escritório e material informático, mobiliário, stock de diversos artigos regionais e artesanais, e veículos, entre outros.
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