A britânica Savannah Resources deu início ao processo de expropriação de 472 terrenos em Boticas, distrito de Vila Real, necessários para a construção da mina de lítio do Barroso. Com um total de quase 600 hectares exigidos para a área de concessão, a empresa já adquiriu 100 parcelas e propôs a compra das restantes aos respetivos proprietários, que têm 30 dias para responder. Caso as propostas sejam rejeitadas, a Savannah poderá recorrer à expropriação, mediante declaração de utilidade pública.
Os valores das propostas variam significativamente, desde ofertas simbólicas, como 3,69 euros por uma parcela pertencente à Junta de Freguesia de Vilar e Viveiro, até montantes superiores a 78 mil euros, atribuídos a terrenos comunitários dos baldios de Covas do Barroso, revela o Jornal de Negócios, que avança a notícia. No total, os terrenos estão avaliados em mais de três milhões de euros.
A Savannah insiste na urgência do projeto, argumentando a sua relevância estratégica para o setor mineiro e a transição energética.
Apesar dos esforços para alcançar acordos amigáveis – com preços médios de 2 a 2,5 euros por metro quadrado, e já tendo investido 2,1 milhões de euros – a oposição local continua. Muitos proprietários e associações têm criticado a falta de transparência no processo, bem como o impacto ambiental e social da mina. Recentemente, o Governo foi acusado de facilitar o acesso a terrenos privados, após autorizar uma servidão administrativa para 46 hectares, que não inclui as parcelas agora em causa, tal como escreve a publicação.
O Ministério do Ambiente e a Direção-Geral de Energia e Geologia mantêm-se em silêncio sobre os próximos passos, afirmando apenas que acompanham o processo para evitar abusos. A declaração de utilidade pública ainda não foi formalmente solicitada pela empresa, o que significa que o aval final dependerá de decisão governamental. Enquanto isso, a Savannah continua a negociar com proprietários, tentando limitar o número de expropriações.
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Produção de lítio em Boticas arranca em 2026
A empresa Savannah concluiu uma fase de sondagens, vai desmobilizar as máquinas no terreno e analisar em laboratório os dados recolhidos na área da mina do Barroso, Boticas, onde prevê estar em produção [de lítio] no final de 2026.
Lítio em Boticas: empresa paga 5 milhões por terrenos a proprietários
A Savannah Resources, concessionária da exploração da Mina do Barroso, no concelho de Boticas, espera gastar cinco milhões de euros na aquisição de terrenos a proprietários locais para a concretização do projeto mineiro de extração de lítio. A empresa britânica já firmou acordos no valor de 1,8 milhões de euros com cerca de 40 proprietários em Boticas.
Estes são os maiores produtores mundiais de lítio – Portugal no top 10
A Austrália foi, em 2021, o país que registou a maior produção mineira de lítio, com 55.416 toneladas, o equivalente a mais de metade da produção total a nível mundial. Portugal também se encontra no top 10, ocupando a sétima posição, com 900 toneladas. Em causa estão dados divulgados recentemente pela BP Statistical Review of World Energy.
Extendam e Highgate adquirem emblemático hotel Hilton Porto Gaia
A Extendam e a Highgate acabam de anunciar a aquisição conjunta do hotel de 5 estrelas Hilton Porto Gaia, nesta que é a primeira parceria entre as duas empresas. Este ativo hoteleiro, situado no coração de Vila Nova de Gaia e com vista para o centro histórico do Porto, foi comprado a fundos geridos pela sociedade gestora ECS, por valor não revelado.
Grande Porto: terreno com mais de três hectares junto ao mar em leilão
É caso para dizer atenção investidores. Há um terreno com mais de três hectares no Grande Porto, em concreto em Canidelo (Vila Nova de Gaia), que vai a leilão por 12,5 milhões de euros. Os interessados podem apresentar as respetivas propostas até quarta-feira (15 de outubro de 2025). Na zona podem vir a nascer empreendimentos residenciais, projetos turísticos e/ou de Alojamento Local ou condomínios privados.
Governo quer comprar a residência da embaixada de Portugal em Luanda
De forma a promover uma ligação estreita à diáspora portuguesa no mundo, o Governo prevê comprar alguns imóveis no estrangeiro, como por exemplo a residência da embaixada de Portugal em Luanda (Angola). Trata-se de uma medida que consta na proposta de Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), entregue esta quinta-feira (9 de outubro de 2025) no Parlamento pelo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.
M-ODU: antigo Matadouro no Porto renasce com investimento de 40 milhões
O M-ODU abre no próximo verão no antigo Matadouro Industrial de Campanhã, no Porto, com nove edifícios para escritórios e oito mil metros quadrados para galerias e equipamentos públicos, representando um investimento de 40 milhões de euros. As obras estruturais de reconversão do antigo Matadouro de Campanhã, no Porto, vão terminar ainda este ano e durante o mês de dezembro, todos os espaços serão entregues em regime de ‘core & shell’, onde as infraestruturas estão todas fei
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