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Entre 2013 e 2014 o número de trabalhadores não declarados (2596) registou uma subida de 34%. Mas o maior crescimento foi registado nos falsos prestadores de serviços que aumentaram 200% no período de um ano, sendo que mais de um terço dos quais já foram regularizados.

A ACT, segundo diz a TSF, explica o aumento das situações de trabalho não declarado, bem como dos falsos estágios remunerados, falsa prestação de serviços ou falsas situações de voluntariado, com "a situação de crise", salientando que estes fenómenos diminuem as receitas do Estado e representam "um grave fator de concorrência desleal para as empresas que cumprem as suas obrigações".

No ano passado, a Autoridade para as Condições de Trabalho registou ainda 135 casos de acidentes de trabalho mortais, menos seis do que em 2013. Mais de 300 empresas foram notificadas para a suspensão imediata de atividade devido a situações de perigo grave e iminente para a vida ou segurança dos trabalhadores.

Os setores de atividade mais abrangidos foram os da construção (40 % dos casos), indústrias transformadores e o do comércio e reparação de veículos.

No ano passado, a ACT realizou 40 mil inspeções em mais de 37 mil locais de trabalho e que abrangeram 300 mil trabalhadores. Foram detetadas 13 mil infrações, mais de metade nos setores do comércio e reparação de automóveis, indústrias transformadoras, apoio social e atividades relacionadas com a saúde.

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