
Os portugueses estão longe de ser uma referência de primeira linha no que toca ao domínio de idiomas, mas também não são dos piores na Europa. Portugal está, aliás, acima da média europeia do conhecimento de línguas estrangeiras, segundo a consultora de recursos humanos Randstad, com base em dados do Eurostat.
O último estudo que publica esta empresa revela que 42% dos profissionais portugueses não conhece nenhum segundo idioma. Os piores na Europa são os irlandeses (73%), seguidos dos hungaros (63%) e bulgaros (61%).
Em situação igual a Portugal está a Grécia e França, onde também 42% de quem está no mundo laboral apenas fala a sua língua nativa.
Já a Dinamarca é um exemplo a seguir na hora de ser um poliglota. Apenas 6% da população não tem o domínio de outros idiomas, bem perto da qual está a Suécia (8%).
Randstad recorda que, num mercado laboral em mudança e mais globalizado, a capacidade para desenvolver uma atividade profissional em outro idioma é cada vez mais determinante na hora de conseguir um emprego e progredir na carreira.
De salientar cerca de 80% das ofertas de trabalho para cargos intermédios e diretivos exigem aos candidatos dominar o inglês, enquanto que nas restantes oportunidades laborais esse requisito é pedido apenas em cerca de 24% dos casos.
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