O Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, está em vias de atingir a sua capacidade máxima e a empresa gestora da infraestrutura está preocupada. O presidente da ANA – Aeroportos de Portugal, Jorge Ponce Leão diz que até 2018, com o crescimento esperado de voos e viajantes, o aeroporto vai estar no seu limite e pede ao Governo para tomar uma decisão.
“Estamos hoje muito preocupados com o tempo que está a levar a tomar uma decisão sobre esta questão”, afirmou à Lusa Ponce Leão, sublinhando que a gestora de aeroportos “pediu há dois anos o início da discussão de uma solução”.
O contrato de concessão existente entre o Estado português e a ANA “fixou as condições em que as partes devem discutir” o reforço da capacidade do aeroporto da capital portuguesa: atingir 22 milhões de passageiros/ano, 185 mil movimentos/ano, 80 mil passageiros no trigésimo dia, e 585 movimentos/dia, frisa o responsável.
“O que Aeroporto de Lisboa está a perder é a sua capacidade competitiva enquanto ‘hub’ [plataforma de voos]”, avisa o gestor, apontando para a importância de assegurar o tempo mínimo de conexão entre duas ligações.
A ANA foi vendida por mais de três mil milhões de euros ao grupo francês Vinci em 2012, no âmbito do programa de privatizações do anterior Governo e durante o resgate da troika.
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