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Construção denuncia fortes dificuldades de acesso a fundos comunitários
idealista/news

A Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços (AECOPS) veio denunciar que as suas empresas conseguiram aceder a "apenas 1% dos incentivos" de fundos comunitários programados para apoiar a construção em Portugal. Apontando o "fraco acesso" da construção às verbas de Bruxelas, a associação diz que esta situação "bloqueia" a recuperação do setor.

Em comunicado, a AECOPS aproveita assim para reclamar "uma nova atitude na aviação e gestão" dos mesmos que o "valorize positivamente", atendendo "a fragilidade das empresas portuguesas e o seu potencial contributo para o crescimento da produção e o emprego".

A posição da associação, tal como conta a Lusa, surge na sequência dos resultados a que a AECOPS chegou após ter feito uma análise, "sob distintas vertentes, daquilo que tem sido o acesso ao Sistema de Incentivos às Empresas (SI) do Portugal 2020 e que deixa em evidência a fraca participação das empresas de construção neste âmbito".

Taxa de contratação no setor é mais baixa que a média

A conclusão é de que o setor, que representa 7,0% do número total de empresas, do VAB - Valor Acrescentado Bruto e da produção da economia portuguesa, "conseguiu apenas 1,0% dos referidos incentivos e, assim, que as suas empresas tiveram menor acesso aos fundos comunitários".

Segundo o estudo 'Sistema de Incentivos às empresas de construção do Portugal 2020', citado pela agência de notícias, "a realidade do setor face aos fundos europeus estruturais de investimento inscritos no Portugal 2020 carateriza-se por uma maior expressão dos incentivos atribuídos na área da 'Inovação Empresarial' (62%) e por uma incipiência dos mesmos à 'Investigação e Desenvolvimento Tecnológico' (1%)", refere a AECOPS.

A taxa de contratação (valor projetos contratados/valor projetos aprovados) na construção "é de apenas de 59% contra uma média de 81%".

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