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Siza Viera desenha nova sede do Banco de Cabo Verde, que vai custar 16,3 milhões
Observador

O Banco de Cabo Verde (BCV) anunciou que a construção da sua nova sede na capital do país, cidade da Praia, ilha de Santiago, vai arrancar em breve. Trata-se de um projeto do arquiteto português Siza Vieira e que deverá custar 16,3 milhões de euros. As datas de início e conclusão das obras não foram reveladas.

A nova sede, cuja primeira pedra foi simbolicamente lançada em 2000 pelo entretanto falecido presidente da República Mascarenhas Monteiro, ficará localizada no bairro da Achada de Santo António, o mais populoso da cidade da Praia e onde se encontram edifícios como a Assembleia Nacional ou a sede das Nações Unidas em Cabo Verde.

Segundo a Lusa, que se apoia num comunicado do BCV, trata-se de “um marco inegável e decisivo para o reforço institucional, sendo imprescindível, na ótica do desenvolvimento de um sistema financeiro moderno e de um papel cada vez mais exigente para o Banco Central”.

O projeto em causa custará 1.800 milhões de escudos (16 milhões de euros), valor justificado pela “dimensão, especificidade e complexidade da obra”, que contempla “soluções particulares de segurança exigidas a qualquer Banco Central”, refere a entidade.

Assinatura de Siza Vieira

A nova sede do BCV tem a assinatura de Álvaro Siza Vieira e o projeto remonta ao ano 2000, tendo sido atualizado em 2010 para se adaptar à “evolução tecnológica e às soluções tecnicamente mais adequadas ao momento”.

Segundo a Lusa, o processo de construção da nova sede do banco central de Cabo Verde remonta a 1992, com a compra do terreno, tendo colaborado na posteriormente na elaboração dos projetos de arquitetura e de especialidades do edifício cinco engenheiros do Banco de Portugal. O concurso público internacional para a construção do edifício foi lançado em 2011 e concluído em 2012, não tendo a obra sido adjudicada por “falta de autorização governamental”.

O consórcio construtor é constituído por uma empresa cabo-verdiana e outra estrangeira, segundo o comunicado do BCV, que não identifica as empresas.

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