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Martim Moniz com mais espaços verdes (e afinal sem vedação) vai custar três milhões
Fotomontagem de como será o novo mercado Moonbrigade via DN

Mais espaços verdes, mais sombras, mais bancos, mas, agora, sem vedação. Assim será o "novo" Martim Moniz, em Lisboa, no verão de 2019. As obras de requalificação da praça, que gerou polémica entre moradores – reclamavam mais espaços verdes ao invés de apenas contentores, como o projeto inicial previa –, deverão custar cerca de três milhões de euros.

Totalmente aberto, sem barreiras, aberto de dia e de noite, e com uma maior mancha verde. Estas são as novas diretrizes do projeto de requalificação do mercado do Martim Moniz, que sofreu alguns ajustes depois de ter sido apresentado ao público, no dia 20 de novembro de 2018, e de ter recebido duras críticas dos moradores. Inicialmente, a concessionária do projeto, a Moonbrigade Lda., queria instalar vários contentores no centro da praça, com poucos espaços verdes, e vedar o espaço ao público durante a noite.

A ideia de criar um recinto comercial de contentores marítimos, adaptados de modo a receberem lojas e serviços, mantém-se, mas agora sem vedação em redor do recinto. Além de um maior número de espaços verdes, a praça vai ganhar mais bancos, mesas e cadeiras, num investimento que deverá rondar os três milhões de euros.

Geoffroy Moreno, um dos sócios da Stone Capital (faz parte da Moonbrigade, Lda), disse, citado pelo Diário de Notícias, que as mudanças que o projeto inicial sofreu vão ser apresentadas à comunidade local, para que todos possam ficar a conhecer a requalificação prevista e a nova "cara" da praça.

O que terá o novo mercado?

Florista, cabeleireiro, talho, padaria, restaurantes de comida do mundo que já estavam na praça, uma chapelaria e uma loja de disco, uma galeria a cargo do coletivo Underdogs, e espaços próprios para as associações locais. Estas são algumas das ideias que estão em marcha.

Os polémicos contentores, segundo a publicação, vão ter vários tamanhos, podendo ir dos 6 aos 60 metros quadrados (m2), e as rendas deverão variar entre os 300 e os 2.000 euros. Os concessionários da praça esperam ainda criar 300 empregos e uma bolsa de trabalhadores para os residentes do bairro da Mouraria.

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