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DHL tem construção de novo terminal em Lisboa parada à espera de luz verde de Medina
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O investimento é de 40 milhões de euros e visa permitir quadruplicar a capacidade de processamento da DHL Express em Lisboa para 6.500 peças por hora. Para avançar com a construção do novo terminal no aeroporto da capital - num terreno com 21.700 metros quadrados e uma área de construção de 11.400 metros quadrados - que pretende inaugurar no primeiro semestre de 2020, a empresa está aguardar pelo licenciamento por parte da Câmara Municipal de Lisboa (CML). 

"Submetemos no ano passado o plano de informação prévia que veio semiaprovado, porque tinha uma ou outra observação que já conseguimos ultrapassar", conta em entrevista ao Jornal de Negócios José Reis, diretor-geral da DHL Express Portugal, revelando que "agora estamos à espera de diferimento por parte da Câmara do licenciamento." 

E desabafa: "Em Portugal demora tudo muito tempo e os negócios têm dificuldade em esperar." Mas, citado pelo diário, o gestir diz acreditar que este problema vai ser superado, esperando receber ainda durante o primeiro semestre a luz verde da autarquia. É só esse o licenciamento que falta. As restantes entidades "pronunciaram-se favoravelmente", detalha, garantindo que se a luz verde de Medina chegar dentro em breve, a meta de ter o terminal operacional no primeiro semestre de 2020 ainda é possível.

Criação de emprego qualificado

Para a DHL Express ter o terminal é uma via de crescimento. José Reis realçou que o terminal do Porto, inaugurado em 2012, permitiu já crescer 150% em seis anos. "Conseguimos colocar mercadoria mais rapidamente na rua e conseguimos recolher até mais tarde."

Acresce que este terminal vai levar à contratação de 5-10% de colaboradores, face aos 400 diretos que a empresa já tem. Alguns serão quadros "altamente qualificados", admitindo José Reis dificuldades em encontrar os perfis nestas competência.

Este investimento – que estará implantado num terreno com 21.700 metros quadrados e uma área de construção de 11.400 metros quadrados – é para José Reis também a demonstração de que o grupo alemão DHL "vê que Portugal é um país que, do ponto de vista estratégico, tem interesse". 

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