Normal 0 21 false false false ES X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 hoje, com o arranque de um novo mecanismo extrajudicial de negociação de dívidas, será dado o terceiro passo pelo governo na promessa que fez à “troika” de travar o número de falências em portugal. porém, falta ainda uma medida de fundo, que está nas mãos do ministério da justiça: a revisão dos estatutos dos administradores judiciais, a quem cabe acompanhar estes casos
quando o executivo anunciou esta revolução legislativa, que teve também impactos na reprogramação do quadro estratégico de referência nacional, foi apresentado ao país um pacote de medidas, a arrancar em simultâneo, pelo grau de complementaridade que têm. sem novo código das insolvências, o revitalizar não teria sido consagrado nessa lei. sem o mecanismo que hoje entra em vigor, o sistema de recuperação de empresas por via extrajudicial (sireve), não haveria, fora dos tribunais, uma solução mais ágil e eficaz. e, sem a revisão dos estatutos dos administradores judiciais, continua a haver falhas no acompanhamento dos procesos, escreve o jornal público
só quando este trabalho estiver concluído é que será possível admitir mais profissionais para acompanhar processos de insolvência e de revitalização. actualmente, são pouco mais de três mil para mais de dez mil processos por ano (dados de 2011). além disso, os novos estatutos trarão mais transparência na sua nomeação pelos tribunais, implantando um sistema de escolha aleatório que está prometido desde 2004. o seu trabalho será remunerado em função do desempenho na viabilização de empresas em dificuldades financeiras
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