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Portugal deve investir mais em ferrovia, portos e em carga e menos em rodovia, aeroportos e no transporte de passageiros. Em causa está o relatório final do grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor acrescentado (GT IEVA), que foi apresentado ao primeiro-ministro esta segunda-feira (dia 27). O mesmo conclui que até 2020 deve ser dada prioridade a 30 infraestruturas essenciais para o crescimento da economia, num investimento superior a cinco mil milhões de euros.

Segundo o Dinheiro Vivo, que teve acesso ao referido relatório – a discussão pública terá início esta quarta-feira (dia 29) –, o grupo de trabalho liderado por José Eduardo Carvalho, presidente da Associação Industrial Portuguesa (AIP), concluiu que entre as 30 infraestruturas mencionadas estão, por exemplo, a criação de um terminal de águas profundas em Lisboa, a conclusão da ligação ferroviária de alta prestação entre Sines e Espanha e a construção de um novo terminal de carga no Aeroporto de Lisboa.

Na prática, os projetos sugeridos pelo grupo de trabalho têm um custo estimado de 5,103 mil milhões de euros, sendo na sua maioria financiados por fundos comunitários: 3,132 mil milhões (61,4%). Seguem-se financiamentos do setor público (1,428 mil milhões/28%) e do setor privado (543 milhões/10,6%).

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