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Como as mediadoras de casas de luxo fintam a crise

A crise parece não ter batido à porta da Christie’s, rede imobiliária de imóveis de luxo que em Portugal se encontra associada à Porta da Frente. A mediadora tem uma carteira de imóveis com uma média de valores a rondar os quatro milhões de euros e facilmente chega aos 50 milhões de euros numa só venda

“Em 2012 vendemos em todo o mundo 86 mil milhões de dólares (63 mil milhões de euros) e em 2013 106 mil milhões de dólares (78 mil milhões de euros). A maior fatia desse crescimento ficou a dever-se à Europa. Em mercados como a América do Norte, o aumento foi de 25%, mas na Europa o crescimento chegou aos 140%. Daí a questão: há crise na Europa? Não, não há. Apenas alguns mercados estão em crise”, disse Joachim Wrang-Widén, diretor regional da Christie's para o mercado europeu, Médio Oriente e África.  

Segundo o responsável, que esteve recentemente em Lisboa para assinalar a abertura da nova loja da Porta da Frente/Christie's na Avenida da Liberdade, no top sete das melhores vendas da mediadora “em todo o mundo, cinco foram em França”. “No top 10 de transações sete foram na Europa”, adiantou, citado pelo Expresso. 

No ano passado, o imóvel mais caro vendido pela Christie's localiza-se em Paris (França) e foi transacionado por 69 milhões de euros. Segue-se um outro em Paris (48 milhões) e um em Londres, que completa o pódio.

Sobre o mercado imobiliário londrino, Joachim Wrang-Widén referiu que quem “quer comprar uma casa de luxo” na cidade “tem de o fazer em apenas quatro semanas, porque há um défice destas propriedades e há muita procura”. “Do mesmo modo, se for para Paris, existe um período muito curto de venda para estas propriedades top (refiro-me a apartamentos com valores entre três e dez milhões de euros)”, contou.  

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