A Mota-Engil pode encaixar entre 402,5 e 507,5 milhões de euros com a entrada do negócio de África na bolsa de Londres. Em comunicado, enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a construtora adiantou que serão vendidas 35 milhões de ações da Mota-Engil África a um valor que oscila entre 11,50 e 14,50 euros por ação.
O valor arrecadado terá, no entanto destinos distintos, já que haverá dois tipos de operações. Uma oferta será preferencial e outra institucional. No primeiro caso, a Mota-Engil Africa prevê emitir 15.000.000 de novas ações, “oferecidas para subscrição prioritária pelos investidores que se encontravam registados como
titulares de ações ordinárias da Mota-Engil SGPS no dia 20 de junho de 2014”. De acordo com o Dinheiro Vivo, o encaixe com esta venda oscilará entre 230 e 290 milhões de euros e o dinheiro remeterá para o grupo Mota-Engil, que fará a operação.
Já “no âmbito da oferta institucional serão oferecidas até 20.000.000 ações a investidores qualificados em Portugal e em determinadas outras jurisdições”, adianta a Mota-Engil. Esta oferta permitirá um encaixe de 172,5 a 217,5 milhões de euros, já que os 20 milhões de ações à venda neste lote pertencem à Mota-Engil África, cujo capital social é composto atualmente por 100 milhões de ações.
No comunicado enviado à CMVM, a Mota-Engil referiu que a oferta institucional arrancou ontem (dia 26) e termina dia 10 de julho às 15h00. Já a oferta preferencial começou hoje (dia 27) e termina às 15h00 do dia 9 de julho, sendo que só até dia 4 de julho é que poderão retirar-se as ordens de compra.
Após concluídos os dois processos de venda, “espera-se que a admissão se torne efetiva e que a negociação incondicional das ações na London Stock Exchange comece às 08h00 (hora de Londres) do dia 16 de julho de 2014”, lê-se no comunicado.
Mota-Engil África já tem sede em Amesterdão
A Mota-Engil África já foi criada. Tem sede na Holanda, mais precisamente em Amesterdão, e um capital social de 100 milhões de euros, revela o relatório de contas consolidadas do grupo referente ao exercício de 2013, enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
Mota-Engil África entra em bolsa até março
Foi aprovada por unanimidade, sexta-feira, em Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas da Mota-Engil SGPS, a distribuição de dividendos correspondentes a 20% da participação desta na Mota-Engil África. Os acionistas representantes de 73,8% dos votos concordaram com a estratégia de entrada da Mota-Engil África em bolsa, estando ainda a ser “estudada a melhor praça para o efeito, entre Londres, Lisboa e Amesterdão, o que deverá acontecer durante o primeiro trimestre de 2014&r
Investir em imobiliário? Está no fundo da lista das seguradoras
Na hora de investir os seus ativos, as seguradoras olhavam para o imobiliário como uma boa aposta. Mas nos últimos dois anos tem-se verificado uma inversão desta tendência. Agora, as seguradoras europeias acreditam que o imobiliário seja uma das classes de ativos que terá pior desempenho em 2024, motivo pelo qual estão a reduzir a sua exposição a estes ativos.
Fábrica da corticeira feirense está em leilão por 400 mil euros
O processo de insolvência da antiga Lusobel Cortiças está a decorrer. E envolve o leilão de uma unidade industrial, situada em Santa Maria da Feira, por um preço base superior a 400 mil euros. O imóvel conta com um armazém, um edifício e um terreno com 3.500 metros quadrados (m2). A licitações estão a decorrer até 24 de abril.
Sede da falida Soares da Costa em leilão abaixo de preço
Aquela que já foi considerada a maior construtura portuguesa está hoje falida, acumulando dívidas de 526 milhões de euros a mais de 2 mil credores. Falamos da Soares da Costa, que está em processo de insolvência, e que pretende vender os principais imóveis em leilão. Acontece que a sua antiga sede em Vila Nova de Gaia já foi a leilão duas vezes e só recebeu ofertas por preços abaixo do valor base afixado. A próxima tentativa de venda deverá rondar 85% do valor mínimo.
Terreno de 1.500 m2 para construção urbana está em leilão por 1 euro
A Empobor – Empresa Portuguesa de Borrachas faliu no início de 2017 com dívidas de 7 milhões de euros. E acabou por ser declarada insolvente por não ter conseguido cumprir o processo especial de revitalização. Agora, está a decorrer o processo de liquidação desta empresa, o qual passa pelo leilão de um terreno para construção urbana com quase 1.500 metros quadrados (m2) pelo valor mínimo de um euro. Este lote situa-se no concelho de Figueiró dos Vinhos e tem um valor patrimonial
Ministério da Administração interna tem 90 imóveis vazios (ou quase)
A Inspeção Geral das Finanças fez uma auditoria de gestão patrimonial e concluiu que o Ministério da Administração Interna (MAI) tinha 90 imóveis vazios (ou quase) no final de 2022. Esta é uma questão que ganha relevância numa altura em que o acesso à habitação está a agravar-se em Portugal e o novo Governo de Montenegro assume o compromisso de disponibilizar património público para colocar mais casas no mercado.
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