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A hasta pública para a venda de um terreno na capital onde se encontra o quartel do Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa, junto à Avenida Lusíada, decorreu na quinta-feira (dia 2) mas não surgiram interessados. O lote tinha uma base de licitação de 15,580 milhões de euros.

Segundo a TSF, a venda deste terreno consta do Plano de Pormenor do Eixo Urbano Luz/Benfica, que esteve envolto em polémica por, inicialmente, prever a alienação do terreno a favor do Hospital da Luz, que pretende ampliar as suas instalações.

No dia 24 de julho, a Assembleia Municipal de Lisboa decidiu adiar a votação do documento para que o mesmo fosse corrigido. Na altura, o deputado do PCP Modesto Navarro defendeu que devia ser “assegurada uma hasta pública em igualdade de circunstância para todos os concorrentes” e não ser favorecido o Grupo Espírito Santo (GES), proprietário do Hospital da Luz.

Manuel Salgado, vereador do Urbanismo, respondeu afirmando que defendia uma “hasta pública totalmente aberta, onde qualquer um possa concorrer”, e admitiu que foi um “erro material o plano ter concluído que 80% do terreno seria destinado a equipamentos”. “Por isso foi mudado, para que 100% possa ter outro uso. Vai valorizar o património municipal”, explicou.

Relativamente à nova localização dos Sapadores Bombeiros, que estão atualmente perto da Avenida Lusíada, Manuel Salgado adiantou que “estão a ser estudadas várias alternativas” e assegurou que “não haverá desocupação do atual quartel sem que estejam encontradas soluções”.

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