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Como vai ser 2015 para o setor da construção?
idealista/news

Otimismo é a palavra de ordem que marca o arranque deste novo ano para o setor da construção. O presidente da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) prevê que 2015 seja um ano mais animador. Ricardo Pedrosa Gomes, em nome do setor que representa, assegura que "existe vontade e determinação dos empresários para serem parte ativa na inversão do ciclo económico".

Ao Construir, o presidente FEPICOP considera que em 2015 as expetativas são mais favoráveis. No mercado doméstico, há oportunidades "colaborando e cooperando institucionalmente na criação de condições técnicas e financeiras, de modo a que o país possa beneficiar dos fundos comunitários, nomeadamente do novo Plano Europeu de Investimentos 2015 - 2017", considera Ricardo Pedrosa Gome, citado pelo site especializado.

O responsável frisa, porém, que a "concretização das expetativas e da viragem na atividade produtiva dependem do dinamismo do investimento", nomeadamente da da consolidação do processo de recuperação da atividade económica em Portugal, que passará pela recuperação do investimento, confiança e dinamismo macroeconómico.

O aprofundamento do relançamento da atividade imobiliária, que beneficia de uma expetativa de valorização do preço dos ativos, tanto na habitação, como no segmento não residencial, e que está a ser dinamizada pelo investimento externo, é uma tendência global que Portugal não pode desperdiçar segundo Ricardo Gomes.

Mas o "caminho" para o crescimento do setor da construção deverá passar pelos mercados externos. O também presidente da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços sublinha que em resultado das estratégias de prospeção desenvolvidas nos últimos anos, é expetável que um número crescente de empresas portuguesas de construção possa afirmar-se nos mercados externos. "Com uma carteira de encomendas em 2013 a rondar os 7 mil milhões de euros, o que reflete uma variação de 53% face a 2012, no plano externo, as perspetivas para 2015 também se afiguram favoráveis", diz Ricardo Gomes ao Construir.

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