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A nova TAP (privatizada) quer concorrer com as low-cost e avança com tarifas de 39 euros
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A TAP está oficialmente nas mãos do novo acionista privado, desde a semana passada, com a venda fechada pelo Governo de Passos Coelho ao consórcio formado pelo brasileiro Neeleman e o grupo português Barraqueiro. E a estratégia dos novos donos da companhia aérea já foi definida: combater com as operadoras low cost.

David Neeleman, o empresário brasileiro que faz parte do consórcio privado que controla agora a TAP, defendeu esta sexta-feira que as companhias de baixo custo são o maior desafio, revelando que o plano é ter tarifas baixas para "quem quiser viajar atrás e mais apertado".

"Passei pelo Porto no outro dia e fiquei assustado com oito aeronaves da Ryanair e mais quatro da easyJet. Não podemos desistir. Temos que nos tornar mais competitivos", afirmou o empresário, citado pela Lusa, num encontro com trabalhadores da TAP, a decorrer nas instalações da empresa em Lisboa.

O plano é, de acordo com Neeleman, segmentar: "Vamos ter uma tarifa de 39 euros, mas o passageiro vai sentar-se atrás e pagar pela bagagem", isto é, "vai ser Ryanair com uma frequência de cinco vezes por dia, em vez de uma".

"Assim a TAP serve a todos: aos que querem pagar pouco e aos que não se importam de pagar mais, porque preferem viajar com melhores condições", acrescentou, segundo a agência de notícias.

Segundo o dono da companhia brasileira Azul, o segredo para concorrer com a easyJet e Ryanair é "flexibilizar" e apostar numa cultura de serviço para que os passageiros queiram voltar a voar com a TAP.

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