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CTT volta atrás e já não fecha balcões - até vai reabrir alguns
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O novo presidente dos CTT, João Bento, garantiu, esta quarta-feira, no Parlamento que a empresa não vai fechar mais balcões e que até vai reabrir alguns, ao longo de 2019 e 2020. Reforçar a proximidade aos clientes é o objetivo do gestor que veio substituir Francisco Lacerda ter anunciado a sua renúncia, nomeada por problemas a nível dos indicadores de qualidade da rede.

“A minha primeira prioridade é a aproximação dos CTT aos nossos clientes e os nossos clientes são o povo português”, começou por referir João Bento, dizendo de seguida que “está decidido que não vai haver mais encerramentos de lojas”.

“Quantas lojas vão ser encerradas? Zero. Nenhuma loja vai ser fechada”, reiterou João Bento, citado pela Lusa, em resposta a um conjunto de questões colocadas pelo PS durante uma audição no Parlamento, em Lisboa, sobre o número de concelhos sem estações dos CTT e qual o número de encerramentos previsto para 2019 e 2020.

No início de 2019, a Anacom, a autoridade das comunicações, tinha adiantado que os CTT iriam deixar mais 15 concelhos em Portugal sem estações de correios, com base em informação recebida em novembro de 2018. Atualmente, há 33 concelhos sem estações, como Pedrógão Grande, Gavião, Mondim de Basto ou Fornos de Algodres. Esta situação também irá mudar em breve, segundo João Bento.

João Bento esteve a ser ouvido em comissão parlamentar a propósito de uma petição pública de trabalhadores dos CTT para que o Estado entre no capital daquela empresa privada.

A 10 de maio, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) considerou que os CTT voltaram a falhar indicadores de qualidade em 2018, o que levou a que 6,5 milhões de cartas chegassem ao destino demasiado tarde.

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