
pedro passos coelho não aceita um aumento de impostos e mantém-se firme na posição inicial asumida pelo partido: “é indispensável que não haja aumento de impostos ou redução das deduções fiscais em saúde, educação e habitação”, afirma o líder do psd, em entrevista ao diário económico, deixando ainda um alerta. “reafirmamos o que dissemos com muita antecedência. não digam que não avisámos”
questionado pelo jornal, o líder do psd afirma que o governo tem fugido à apresentação de contas e apresentado novos números sem o correspondente quadro macroeconómico
“o plano que assinámos em maio assenta numa assumpção de responsabilidades por parte do Governo mas, sem uma execução orçamental transparente e uma avaliação credível do cenário macroeconómico, não é possível compreender o impacto deste plano”, diz passos coelho sobre a execução orçamental do pec II
o social-democrata acredita que o país se sente enganado. “por mais medidas extraordinárias que se tomem, como a integração do fundo de pensões da pt na segurança social - que pode resolver o problema do défice contabilístico -, o défice implícito vai continuar por cá. as pessoas sentem-se ludibriadas e não é com este plano sócrates que se sentirão confiantes”, afirma ao diário económico
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