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o governo angolano já começou a pagar as dívidas às construtoras portuguesas, mas o dinheiro está retido no país. a denúncia é da associação nacional dos empreiteiros de obras públicas (aneop) que afirma que as empresas têm sido impedidas de transferir esses fundos para portugal.

 
a questão das dívidas de angola às construtoras portuguesas não está resolvida totalmente. além de as dívidas não estarem totalmente liquidadas, estão a existir fortes dificuldades de transferência desses fundos para portugal”, revelou ao diário económico, Manuel Agria, vice-presidente da ANEOP
 
segundo o periódico, o acordo estabelecido em julho, com o aval dos presidentes cavaco silva e josé eduardo dos santos, quando o presidente português se deslocou oficialmente a angola, não está a resolver os problemas financeiros e de tesouraria das empresas nacionais do sector, numa altura em que o crédito escasseia, a banca pressiona para cobrar dívida e o mercado interno de obras públicas está totalmente estagnado
 
de acordo com os dados divulgados, em feveriro, pela ANEOP, a dívida de angola às construtoras nacionais ascendia a 500 milhões de euros. apesar deste valor nunca ter sido confirmado, em Julho, já se falava de cerca de dois mil milhões de euros, que teriam de ser pagos às construtoras portuguesas.
 
o diário económico afirma que a mota-engil, líder nacional do sector, teria na altura uma dívida a cobrar a angola de cerca de 250 milhões de euros. outros grandes grupos construtores nacionais, como a teixeira duarte, soares da costa, opway ou edifer teriam valores em dívida que oscilavam entre os 100 milhões e os 200 milhões de euros, cada um
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