o braço-de-ferro entre governo e psd vai continuar até à véspera da votação do orçamento na generalidade. depois das negociações terem falhado, sócrates e passos estão hoje a analisar a reacção dos líderes da união europeia, reunidos no conselho europeu até amanhã, e vão estar atentos ao conselho de estado, que se reune esta sexta-feira. o psd só quebra o tabú do seu sentido de voto daqui a cinco dias e o governo diz só estar disposto a negociar, mediante nova proposta
de acordo com o diário de notícias, tanto no governo como no psd existe a percepção de que a "pressão" de figuras como durão barroso, nicolas sarkozy e angela merkel ajudarão a dar um rumo ao oe 2011. trajecto que também dependerá muito da reacção dos mercados financeiros a este novo impasse português
o psd continua a não revelar o sentido do seu voto e deu ao governo um prazo, até 2 de novembro, véspera da votação do oe na generalidade, para aceitar as propostas do partido, agora reduzidas à redução da taxa social única em 0,25 pontos e à exclusão do 3.º e 4.º escalões de irs dos cortes nas deduções
o governo respondeu pela voz de teixeira dos santos que garantiu que só está disponível para aceitar as medidas do psd "se for dada uma solução alternativa", que compense a perda de receita de 450 milhões
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