embora não faça parte da agenda, o aumento do salário mínimo nacional vai ser um dos principais assuntos em cima da mesa na reunião desta tarde da comissão permanente de concertação social (cpcs), revela o público. ugt e cgtp exigem que o governo assuma se o salário minímo vai mesmo aumentar de 475 para 500 euros (5,2 por cento) no próximo ano. os patrões não ecreditam e apenas admitem um aumento, no máximo, de 1,7 por cento para os 483 euros
a confederação da indústria portuguesa (cip) adimite que um aumento de 25 euros no salário mínimo obrigaria a ajustamentos na mão-de-obra nos sectores onde tem mais impacto. antónio saraiva, presidente da cip, defendeu, em declarações ao público, uma reformulação do acordo assinado em 2006, "dando-lhe um horizonte temporal maior entre 2011 e 2016"
no próximo ano, a cip admite apenas que o aumento seja ao nível da inflação, mas que não vá além dos oito euros, "desde que haja compensações para as empresas mais expostas do têxtil e do calçado, onde 80 por cento dos trabalhadores ganham o salário mínimo”, cita o público
a mesma posição é defendida pela confederação do comércio e serviços. esta manhã, antes da reunião da cpcs que está prevista para as 15h, está marcada uma reunião do grupo técnico que acompanha o salário mínimo nacional e tanto os sindicatos como os patrões esperam que o governo entregue o relatório sobre o impacto do aumento nos diversos sectores
1 Comentários:
que subida..ufa...acreditem que dentro de muitos anos chegamos aos 500...uma vergonha, sobe tudo, e os ordenados minimos quase se mantém...e cada vez pagamos mais impostos, pagamos mais para viajar no proprio país... enfim
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