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as restrições orçamentais levaram o ministério do trabalho a reequacionar a medida prevista desde 2008 e a optar pela criação de pólos de atendimento nas zonas mais problemáticas. o governo recua assim na intenção de criar novos centros de emprego nas áreas metropolitanas de lisboa e do porto, onde as estruturas estão desajustadas face ao crescente número de desempregados

em declarações ao jornal público, o secretário de estado do emprego, valter lemos, confirma que "não estão previstas alterações significativas na rede". "não irão ser criados, para já, novos centros de emprego, embora possa haver a criação de um ou outro novo pólo de atendimento, especialmente na região norte"

segundo o público, no final de 2008, o primeiro governo de sócrates tinha prometido a criação de novos centros de emprego em sintra, oeiras e espinho e uma reestruturação dos centros de emprego de lisboa e do porto

na altura, o instituto de emprego e formação profissional (iefp) reconhecia que a capacidade de alguns centros de emprego estava "claramente esgotada" e foram iniciados contactos com as autarquias para a criação de novas infra-estruturas

de acordo com fontes do jornal público, além das políticas de contenção orçamental, o plano foi posto de parte também devido às restrições à criação de novos cargos dirigentes no estado. para contornar essas dificuldades, o ministério do trabalho terá optado pela criação de pólos, que poderão ser orientados pelos directores dos centros de emprego a que pertencem, para as áreas mais problemáticas

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