A comissão de monitorização à nova lei das rendas, que entrou em vigor a 12 de novembro do ano passado, está preocupada com o que irá acontecer aos inquilinos com dificuldades financeiras quando terminar o período de transição de cinco anos, durante o qual os arrendatários que aleguem carência económica estão protegidos de grandes aumentos de rendas.
De acordo com o Diário Económico, que se apoia no primeiro relatório da referida comissão, conhecido esta terça-feira, a situação “merecerá a cuidada atenção da comissão nas próximas reuniões e constará de próximos relatórios”.
Sublinhe-se que a nova lei prevê que os arrendatários com dificuldades económicas e as microentidades tenham direito a um período de transição de cinco anos em que o aumento da renda é suavizado. O problema é o que acontecerá depois, sendo que o cenário pós-período de transição ainda não foi esclarecido pelo governo.
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