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A crise está a forçar "um número crescente de famílias" a prescindir dos serviços de água e saneamento, o que "pode ser uma bomba-relógio" para a saúde das populações, alerta Catarina Albuquerque, relatora especial das Nações Unidas para o direito à água e ao saneamento.

Em declarações à Agência Lusa, a especialista realça que, com a crise, se tem assistido em Portugal a "um número crescente de famílias sem dinheiro para pagar as contas da água e a, unilateralmente, pedirem a rescisão dos contratos às empresas fornecedoras", cita o site Notícias ao Minuto.

Este cenário, que a perita diz ter observado também noutros países europeus afetados pela crise, "pode ser uma bomba-relógio, porque as pessoas ou vão buscar água às bombas de gasolina, ou vão, se moram fora das grandes cidades, buscar água a poços que muitas vezes estão poluídos".

O impacto na saúde não será visível já hoje, "mas pode notar-se a médio prazo", avisa Catarina Albuquerque, lamentando a "pouca atenção" dada ao assunto, cita o mesmo site.

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