Portugal registou em julho a segunda maior descida homóloga da produção do setor da construção na UE. Segundo dados do Eurostat, Portugal teve uma quebra de 8,8% face a julho de 2013, uma queda apenas superada pela verificada na Roménia (19,7%).
Em sentido contrário encontram-se Eslovénia, Hungria e Espanha, que registaram subidas homólogas de 24,8%, 17,5% e 11,6%, respetivamente. Valores bem superiores face à média da Zona Euro (0,4%) e UE (0,6%).
Em termos mensais – em julho face a junho –, a produção na construção ficou estável (0%) na Zona Euro e na UE. Em Portugal verificou-se uma subida de 0,2%, depois de em maio e junho este valor ter sido negativo (-1,4% e -1,1%, respetivamente).
As maiores subidas nesta comparação mensal aconteceram na Hungria (+3,9%), Alemanha (+1,7%) e Espanha e Suécia (ambos com +1,0%) e as maiores quedas na República Checa (-3,1%), Eslovénia (-2,1%), França (-1,5%) e Polónia (-1,0%).
Produção na construção reduz queda mas mantém-se negativa
O índice de produção na construção passou de uma variação homóloga de -9,9% em junho para -9,7% em julho, apresentando variações homólogas progressivamente menos negativas desde setembro de 2013, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
portugal lidera quebra de produção da construção na ue (gráficos)
em fevereiro, e face ao mesmo mês do ano passado, a produção da construção aumentou 0,8% na zona euro e desceu 1,1% na união europeia (ue), segundo dados do eurostat. situação ainda mais critica verificou-se em portugal, onde o índice de produção da construção recuou 20,9%, a maior queda entre os estados-membros
Portugal teve a maior queda da Zona Euro na produção na construção
Portugal teve em junho a maior queda homóloga da Zona Euro na produção no setor da construção. Em causa está, segundo dados do Eurostat, um recuo de 10,3% face ao mesmo mês do ano passado. Uma quebra bem superior quando comparada com a média dos países da Zona Euro (2,3%).
Dívida pública de Portugal deverá cair 58% desde o pico da pandemia
Portugal encontra-se no top dez dos países mundiais que conseguiram, nos últimos anos, mais reduzir a dívida pública: surge na 8ª posição na redução da dívida entre o pico da pandemia, em 2020, e 2029, o último ano das projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), com uma descida de 58 pontos percentuais (p.p.) do PIB.
AL: associação reúne-se com Governo para resolver “questões urgentes”
A eliminação “de imediato” da Contribuição Extraordinária sobre o Alojamento Local (CEAL), bem como a revisão, neste setor, das “limitações legais impostas pelo Governo socialista”, são algumas das medidas anunciadas pelo novo Executivo de Portugal, liderado pela Aliança Democrática (AD). Uma decisão que agrada à Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), que fala em “questões urgentes” por resolver.
Apoios públicos à habitação: reclamações disparam 600% num ano
No primeiro trimestre do ano, o número de reclamações no Portal da Queixa relacionadas com os programas de apoio do Estado à habitação aumentou 600% face ao período homólogo de 2023. Entre as principais queixas dirigidas ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) estão a demora na entrega de casas, longos atrasos no pagamento das rendas, falta de resposta e assuntos relacionados com o programa Porta 65.
IRS 2024: trabalhadores só podem deduzir rendas da morada fiscal
Na declaração anual de IRS, os contribuintes podem colocar os encargos com imóveis num campo específico, com deduções previstas até 502 euros. Mas as rendas das casas dedutíveis em IRS têm de dizer respeito à sua residência fiscal. Isto quer dizer que os trabalhadores deslocados que tenham de arrendar uma casa ou um quarto noutras cidades diferentes da sua morada fiscal, não podem deduzir estes gastos das rendas no IRS, diz a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).
Para poder comentar deves entrar na tua conta