A Câmara Municipal do Porto (CMP) prevê angariar 18,6 milhões de euros em 2016 com a venda de imóveis, entre eles a Casa Manoel de Oliveira e o Palacete Pinto Leite.
Segundo a Lusa, da “listagem dos imóveis a alienar” incluída nos documentos de gestão previsional para 2016 que o executivo camarário vota sexta-feira (dia 30), foi retirado o ex-matadouro municipal, cuja venda constava do orçamento para 2015 por 5,05 milhões de euros.
A Casa Manoel de Oliveira, projetada há cerca de duas décadas pelo arquiteto Eduardo Souto Moura para acolher o espólio do cineasta que morreu em abril, apresenta o valor global de 1,58 milhões de euros, o mesmo montante base da hasta pública de 2014, que ficou deserta.
Quanto ao Palacete Pinto Leite, situado na rua da Maternidade, está avaliado em 2,58 milhões de euros, mas a referida “listagem de imóveis a alienar” no próximo ano alerta para a possibilidade de ser vendido apenas por 1,5 milhões de euros, tal como foi aprovado em junho pelo executivo, se ficar afeto a fins culturais.
A autarquia pretende ainda “desfazer-se” de terrenos na rua Sociedade Protetora dos Animais (965,5 mil euros), na rua John Whitehead (1,65 milhões), na avenida de Xangai (550 mil euros), na rua do Campo Alegre e rua do Gólgota (3,1 milhões), num lote do Plano de Pormenor das Antas (3,2 milhões) e na rua de Cervantes (950 mil), entre outros.
Porto: câmara volta a tentar vender a Casa Manoel de Oliveira em hasta pública
A Câmara Municipal do Porto vai voltar a tentar vender em hasta pública, por pelo menos 1,58 milhões de euros, o imóvel denominado Casa Manoel de Oliveira, projetado há cerca de duas décadas para ser casa e museu do cineasta, que morreu dia 2 de abril, com 106 anos.
Porto: casas no centro histórico são as mais procuradas (e estão mais caras)
Quase metade (46%) das casas vendidas no concelho do Porto, entre abril do ano passado e março deste ano, localizam-se na União de Freguesias do Centro Histórico do Porto, composta por Santo Ildefonso, Cedofeita, Sé, Miragaia, S. Nicolau e Vitória. Em causa estão imóveis localizados entre a Baixa e a Ribeira.
Sara Carbonero “mostra” a sua casa (e a de Iker Casillas) no Porto
“Há pouco tempo perguntaram-me numa entrevista se tinha custado muito ‘montar’ a nossa casa nova fora de Espanha [no Porto]. Respondi que não se tratava de montar/construir uma casa, mas de algo muito mais complexo, criar um lar”. É desta forma, carinhosa, que Sara Carbonero, mulher de Iker Casillas, guarda-redes do F.C. Porto, fala do seu novo lar no Porto.
Porto: manter a habitação social em bom estado custa quase 9,8 milhões de euros
Um estudo do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro (UA) para a empresa municipal Domus Social estima que sejam precisos 9,8 milhões de euros para travar a degradação da habitação social no Porto e realizar a manutenção da mesma.
Apoios públicos à habitação: reclamações disparam 600% num ano
No primeiro trimestre do ano, o número de reclamações no Portal da Queixa relacionadas com os programas de apoio do Estado à habitação aumentou 600% face ao período homólogo de 2023. Entre as principais queixas dirigidas ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) estão a demora na entrega de casas, longos atrasos no pagamento das rendas, falta de resposta e assuntos relacionados com o programa Porta 65.
IRS 2024: trabalhadores só podem deduzir rendas da morada fiscal
Na declaração anual de IRS, os contribuintes podem colocar os encargos com imóveis num campo específico, com deduções previstas até 502 euros. Mas as rendas das casas dedutíveis em IRS têm de dizer respeito à sua residência fiscal. Isto quer dizer que os trabalhadores deslocados que tenham de arrendar uma casa ou um quarto noutras cidades diferentes da sua morada fiscal, não podem deduzir estes gastos das rendas no IRS, diz a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).
Agentes imobiliários: antes da IA, há que fazer o “básico, bem-feito”
A adoção do uso de Inteligência Artificial (IA) no dia a dia dos negócios, como catalizador de produtividade, é cada vez mais uma realidade, e à semelhança das restantes áreas económicas também no setor imobiliário vai tornar-se indispensável, em articulação com a ação humana. O investimento em tempo, recursos e dinheiro é assim necessário, porque munidos com as ferramentas tecnológicas corretas, os agentes imobiliários podem focar-se nos elementos humanos da operação que s
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