O incêndio que devastou a Madeira na semana passada, afetou um total de 300 edifícios, 177 dos quais ficaram totalmente destruídos e outros 123 parcialmente. Do total de 10 freguesias que integram o concelho, apenas São Martinho e a Sé não sofreram ocorrências e os prejuízos somam um total de 61 milhões de euros. Este é o primeiro balanço oficial da Câmara Municipal do Funchal.
Citado pela Lusa, o relatório de levantamento de danos registados pelos incêndios no conjunto edificado privado e público e nas infraestruturas públicas do município destaca ainda a necessidade de intervir ao nível das redes de água e de várias estradas, escarpas e veredas municipais.
Estes dados serão apresentados ao Governo da República numa reunião marcada para esta tarde de quinta-feira em Lisboa, segundo a agência de notícias dá nota.
Habitação social para desalojados
Entretanto, segundo conta o Público, o presidente do Governo regional da Madeira, Miguel Albuquerque fez saber que a Madeira não vai esperar pelos apoios de Lisboa, avançando já com um investimento a rondar os três milhões de euros para a construção de habitação social, destinado a alojar definitivamente as 153 famílias que ficaram sem casa na sequência dos incêndios que atingiram a ilha na semana passada.
“Não vou estar à espera que cheguem os apoios”, diz o governante, citado pelo jornal, revelando que o “mais rapidamente possível” – dentro de uma ou duas semanas -, vai começar a ser construído de raiz um bloco de apartamentos para acolher as famílias que foram já colocadas em alojamentos provisórios.
Esta primeira fase, escreve ainda o diário, será construída no Funchal, cidade que foi mais afetada pelos incêndios, e será acompanhada por outros programas que permitam solucionar o problema das famílias desalojadas. Um deles, passa por converter, em alguns casos, o alojamento temporário em arrendamento social.
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