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Portugal está, a par da Irlanda, EUA, Espanha, Grécia e Reino Unido, entre os países que, nos últimos cinco anos, melhor têm vindo a recuperar da crise global que há uma década assolou a economia mundial em geral, e o imobiliário em particular. Na generalidade destes mercados, os preços das casas estão em recuperação e o investimento, nacional e estrangeiro, está a ser retomado.

O mercado imobiliário português destaca-se exatamente como um grande foco de atração de investimento no panorama internacional, tal como destaca o MoveChannel.com, o principal site independente de imobiliário internacional, que avalia mensalmente o interesse a nível mundial dos investidores.

Na última análise, o diretor do portal, Dan Johnson, revela que "a popularidade de Portugal está num máximo de nove meses no nosso último relatório Top of the Props e as vendas externas de imóveis espanhóis a quebrarem novos recordes no início deste ano". onde os preços são 8,16% abaixo dos níveis de 2007, os valores aumentaram 5,03% nos últimos cinco anos, alimentados pela crescente procura internacional.

Evolução dos preços na última década

Com base num estudo comparativo dos valores oficiais de crescimento de preços nos últimos 10 anos, que visou determinar a taxa de recuperação nos mercados de investimento mais populares do mundo, o MoveChannel concluiu que no mercado português os preços estão 8,16% abaixo dos níveis de 2007, mas que os valores aumentaram 5,03% nos últimos cinco anos, alimentados pela crescente procura internacional.

Na Irlanda, onde os preços estão 31,19% abaixo dos níveis de 2007, os valores subiram 45,8% nos últimos cinco anos, tornando-se um dos mercados europeus mais atraentes.

Na vizinha Espanha, os valores caíram 15,08% desde 2012, mas tiveram um crescimento positivo nos últimos 12 meses, tornando o país altamente atraente e acessível.

O mesmo acontece com a Grécia, onde os preços das casas estão 43% abaixo dos níveis de 2007, mas assistiu a uma queda lenta para -30.25% nos últimos cinco anos, à medida que o mercado diminui gradualmente. 

O relatório frisa, no entnato, que "estas recuperações do mercado não são diretas, existindo outros fatores que afetam o crescimento dos preços, tais como o desempenho económico, as taxas de emprego, a disponibilidade de finanças, o crescimento populacional, a oferta de habitação e as tendências do turismo", alertando que "os preços podem recuperar rapidamente após o colapso do mercado, antes de desacelerar ou cair significativamente durante vários anos".

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