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Portugueses nunca amortizaram tanto o empréstimo da casa
GTRES

As novas operações de crédito à habitação estão em máximos de sete anos e perto de compensar as amortizações de créditos antigos. A verdade é que a queda das taxas de juro no mercado tem permitido às famílias portuguesas amortizar cada vez mais dívida, razão pela qual o financiamento bancário para a compra de casa continua a cair, mas esta tendência está prestes a inverter-se. 

Os valores negativos atingidos pelas Euribor têm permitido às famílias amortizar cada vez mais capital, ainda que as novas operações tenham registado um crescimento expressivo. Segundo o Jornal de Negócios, as instituições financeiras emprestaram 4.504 milhões de euros para a compra de casa – mais 41,5 % do que no mesmo período do ano passado, sendo este o valor mais elevado desde 2010.  

Dados do Banco Central Europeu (BCE) revelam, por sua vez, que em agosto o saldo do crédito à habitação era de 94,4 mil milhões de euros, o valor mais baixo desde fevereiro de 2007. Ainda assim, a queda registada em agosto foi a menor desde setembro de 2015 – o que significa que as novas operações de crédito estão a começar a compensar as amortizações dos empréstimos. “As novas operações de crédito – que estão a acelerar – começam a compensar as amortizações de créditos antigos”, confirmou o economista da IMF, Filipe Garcia, em declarações ao diário. 

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