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A falta de oferta habitacional generalizada no país para a classe média e jovens - e não apenas para as 26 mil famílias reconhecidas como em situação de carência - está a preocupar o ministro do Ambiente. Para ajudar a solucionar este constrangimento do mercado, João Pedro Matos quer ver as autarquias a oferecerem, rapidamente, mais casas para arrendar a preços acessíveis. O Governo prepara-se, nesse sentido, para reforçar os poderes municipais.

“O mercado de arrendamento não cresceu nos últimos anos e o alojamento local acabou por perturbar este mercado” disse, explicando que “esta não é uma crítica positiva ou negativa ao alojamento local. É uma informação neutra, um facto”, declarou o ministro do Ambiente, na sede da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), no Porto, frisando que “faltam-nos casas para arrendar”. 

Para João Pedro Matos Fernandes “é fundamental conferir poder às autarquias para gerir este fenómeno”. 

Citado pelo Público Imobiliário, o governante reconheceu que “a maior parte dos alojamentos locais eram imóveis devolutos" mas considera que "se queremos aumentar o mercado de arrendamento, e assumidamente queremos, temos de fazer algo por isso”.

Já Helena Roseta, deputada da Assembleia da República e coordenadora do Grupo Parlamentar do PS, relembrou no mesmo evento que “a habitação é uma competência partilhada entre a administração central e local”, notando que a dificuldade reside no ponto em que “ninguém sabe bem o que cabe a cada um”. 

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