Das 1.152 casas que estão arrendadas pelo Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) em regime de renda económica, 511 (44%) estão nas mãos de militares e seus familiares que recebem salário ou pensão de 1.200 a 2.000 euros e 324 (28%) pertencem a quem aufere mais de 2.000 euros. A maioria dos inquilinos – 84% – pagam rendas inferiores a 200 euros por apartamentos de tipologias T0 a T6.
O Ministério da Defesa diz que pretende apoiar os militares “com maior vulnerabilidade económica” e para isso enviou às associações militares um projeto de decreto-lei que condiciona a atribuição de casas e o valor das rendas ao rendimento do agregado familiar do arrendatário, escreve o Jornal de Notícias.
Segundo a publicação, o IASFA tem ao todo 1.530 frações arrendadas, com um quarto delas (378) em regime de renda livre e 1.152 com rendas económicas, sendo que são 300 os militares que moram nas casas mais baratas e que ganham menos de 1.200 euros por mês.
Para Luís Reis, presidente da Associação de Praças, o regime atual “não faz sentido”, visto que “permite que as pessoas se perpetuem nas casas, independentemente do seu rendimento”, o que faz com que não haja fogos “para quem tem mais dificuldades”.
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