
Preços da habitação: "Vão começar a sentir-se diferenças” no fim de 2026
O ministro da Economia e Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, disse hoje que “no final do próximo ano já vão começar a sentir-se diferenças” nos preços das casas e nas rendas da habitação, defendendo as propostas do Governo.

Novas medidas da habitação levam INE a suspender divulgação de rendas
O Governo aprovou o pacote “Construir Portugal – Arrendamento e Simplificação”, que pretende dinamizar o mercado de arrendamento e reduzir os custos da habitação. No entanto, a aplicação das medidas chega num momento em que o país enfrenta um apagão estatístico: o Instituto Nacional de Estatística (INE) suspendeu a divulgação das Estatísticas das Rendas da Habitação até março de 2026, deixando Portugal sem dados oficiais sobre o setor.

Arrendar casa em Portugal: preço acelera 4,1% em setembro
O arrendamento habitacional continua a ser uma alternativa à compra de casa, sobretudo para quem procura flexibilidade nos contratos e não tem poupanças para dar de entrada no crédito habitação. Mas como a oferta de casas para arrendar continua a não responder às necessidades da procura, as rendas tendem a aumentar em todo o território nacional, embora com ritmos distintos entre regiões, distritos e grandes cidades. No último ano terminado em setembro, os preços das casas para arrendar em Portugal aumentaram 4,1%, tendo mesmo acelerado o crescimento anual face ao apurado no mês anterior (3,3%). Assim, o custo mediano de arrendar casa fixou-se em 16,9 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de setembro, segundo o índice de preços do idealista, editor deste boletim.
Governo mexe na habitação: tudo sobre as novas medidas
O Governo de Montenegro acaba de lançar um pacote de medidas para a habitação que promete “abalar o mercado” e resolver o problema da falta de casas, sobretudo, a preços acessíveis. Esta nova “política de choque” do Construir Portugal traz o tão aguardado IVA a 6% na construção e reabilitação (embora com limites) e novidades na simplificação dos licenciamentos. Introduz também o novo conceito de renda moderada, incentivos para inquilinos e proprietários, bem como penalizações fiscais para compradores não residentes.

Atualização das rendas das casas em 2026 sem apoios públicos diretos
As rendas das casas existentes em Portugal vão estar sujeitas a atualização máxima de 2,24% em 2026.

Construção com IVA a 6%: casas para vender e arrendar têm tetos de preço
Há novidades sobre uma das medidas mais aguardadas pela fileira da construção e do imobiliário. O Governo de Montenegro aprovou a aplicação de uma taxa de IVA a 6% na construção de casas que sejam colocadas à venda até 648 mil euros.

Habitação: Governo cria renda moderada até 2.300 euros
O Governo decidiu acabar com o conceito de renda acessível e criar o de renda moderada. O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pinto Luz, precisou, esta quinta-feira, dia 25 de setembro de 2025, que a renda moderada tem um intervalo entre os 400 e os 2.300 euros, sem limites municipais, para garantir a transparência.

Rendas das casas pagas por inquilinos estabilizam subida em agosto
Nos primeiros meses de 2025, as rendas das casas pagas pelos inquilinos em Portugal desaceleraram o crescimento – e muito.

“É preciso um choque de confiança na habitação”, alertam proprietários
A Associação Lisbonense de Proprietários (ALP) enviou esta segunda-feira (8 de setembro de 2025) ao Governo e aos deputados da Assembleia da República um pacote de dez medidas para integrar no Orçamento do Estado para 2026 (OE2026). Entre elas estão o fim do Adicional ao Imposto Municipal de Imóveis (AIMI) e do congelamento das rendas. O objetivo é travar a crise habitacional e devolver confiança aos proprietários de imóveis. Para Luís Menezes Leitão, presidente da ALP, “o Estado tem de deixar de ser inimigo da habitação e passar a ser parceiro dos proprietários e das famílias”, sendo “preciso um verdadeiro choque de confiança na habitação”.

Rendas das casas em Portugal sobem 3,3% em agosto
As rendas das casas em Portugal continuam a subir, embora a ritmo mais baixo do que num passado recente. Isto acontece devido ao desequilíbrio entre a oferta e procura de habitação no mercado de arrendamento, que é hoje menos atrativo devido aos vários incentivos à compra de casa (desde os baixos juros aos apoios fiscais para os jovens). De acordo com o índice de preços do idealista (editor desta newsletter), os preços das casas para arrendar em Portugal aumentaram 3,3% em agosto face ao mesmo mês no ano anterior, deixando o custo mediano em 16,8 euros por metro quadrado (euros/m2). Já em relação à variação trimestral, as rendas das casas mantiveram-se estáveis.

Imobiliário confiante que venda de casas ganhará fôlego
A venda de casas em Portugal continuará a ganhar fôlego até setembro. É isso mesmo que antecipam os agentes imobiliários inquiridos pelo idealista (editor desta newsletter), que acreditam ainda que vão angariar mais casas para pôr à venda mercado. Já no mercado de arrendamento continuam menos otimistas ao nível dos negócios e angariações. Apesar das diferentes dinâmicas esperadas, a maioria dos especialistas espera uma estabilização dos preços das casas para comprar e arrendar no terceiro trimestre de 2025.

Rendas devem aumentar até 2,2% em 2026
As rendas de prédios urbanos deverão aumentar até 2,2% em 2026. Isso mesmo mostram os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), que confirmam que a inflação média dos últimos 12 meses sem habitação, que serve de base à atualização das rendas, fixou-se em 2,16% em julho.

Casa arrendada: como pode o inquilino declarar o contrato ao Fisco?
Os inquilinos com contratos de arrendamento que não tenham sido comunicados às Finanças pelos senhorios já podem fazer essa comunicação e, inclusivamente, declarar contratos que já tenham terminado. Trata-se de um mecanismo legal que começou a produzir efeitos a partir do dia 1 de agosto de 2025. Explicamos tudo sobre este tema no artigo desta semana da Deco Alerta.

Arrendamento: há 17 famílias interessadas por cada casa no mercado
As rendas das casas continuam a ficar mais caras em Portugal, embora a menor ritmo, tendo o custo mediano registado um aumento anual de 3,5% no segundo trimestre de 2025. Ainda assim, no mesmo período, as casas para arrendar anunciadas receberam, em média, 17 contactos antes de saírem do mercado, revela a mais recente análise do idealista, editor deste boletim. Mas face ao mesmo período do ano passado, o número de contactos por anúncio diminuiu 45% (na altura recebiam, em média, 32 contactos), o que pode ser explicado pela maior dispersão da procura pela oferta de casas no mercado de arrendamento.

Rendas pesam mais nos salários – esforço na compra de casa estabiliza
O acesso à habitação em Portugal continua a agravar-se, com os preços das casas a subir muito mais que os salários das famílias. Embora as rendas estejam a perder ritmo de crescimento, a sua evolução foi suficiente para que o esforço financeiro exigido para arrendar casa no país tenha aumentado para 83% no segundo trimestre de 2025, mais ponto percentual (p.p.) face há um ano. Já na compra de habitação, a taxa de esforço nacional manteve-se estável nos 71% durante esses dois momentos, o que pode refletir um contrabalanço entre a subida do preço das casas e a queda dos juros no crédito habitação, sugere a mais recente análise do idealista, editor desta newsletter.

De Lisboa a Milão: custo da habitação sempre a subir no Sul da Europa
O mercado residencial do Sul da Europa continua a registar subidas de preços, tanto na venda como no arrendamento, agravando o acesso à habitação. Portugal voltou a ser o país com as casas mais caras para comprar e arrendar, com destaque para Lisboa. Mas foi mesmo Espanha que registou as maiores subidas do custo da habitação em ambos os mercados no último ano. Já em Itália os preços das casas à venda continuam longe dos máximos observados há mais de uma década, enquanto as rendas atingiram níveis recorde no segundo trimestre de 2025, revelam os dados do idealista, editor deste boletim.

Arrendamento expresso: 5% das casas fica menos de 24 horas online
O mercado de arrendamento tem estado mais arrefecido em 2025, perante as altas rendas, escassa oferta e ainda mais incentivos à compra de casa. Ainda assim, há casas para arrendar que têm características que vão ao encontro da procura (como o preço e a localização), sendo por isso arrendadas mais rápido. A mais recente análise do idealista - editor desta newsletter e o Marketplace imobiliário do sul da Europa – revela que cerca de 5% das casas anunciadas durante o segundo trimestre de 2025 estiveram menos de 24 horas no mercado. As habitações com rendas mais baixas tendem a ganhar inquilino de forma mais rápida.

Imobiliário industrial com boas perspetivas para os proprietários
O setor da logística e imobiliário industrial registou uma mudança significativa, impulsionada por fatores como o aumento dos custos, a diversificação das cadeias de abastecimento e as mudanças nas dinâmicas de mercado.

Rendas das casas em Portugal voltam a perder ritmo de subida em junho
No início de 2025, sentiu-se um arrefecimento do arrendamento habitacional em Portugal. Mas os preços não deixaram de subir, até porque continua a haver um desequilíbrio entre a procura e oferta neste mercado. O que se sentiu em junho foi, uma vez mais, um abrandamento do crescimento das rendas. É isso mesmo que revela o índice de preços do idealista, editor deste boletim: os preços das casas para arrendar em Portugal subiram 3,5% em junho face ao mesmo mês do ano anterior, suavizando o aumento anual face a maio (+4,4%). Assim, arrendar casa passou a ter um custo mediano de 16,7 euros por metro quadrado (euros/m2) no final de junho.

Arrendar casa: inquilinos passam a poder comunicar contratos ao Fisco
A partir de 1 de agosto de 2025 entra em vigor uma nova regra que permite aos arrendatários — e também aos subarrendatários — comunicarem diretamente às Finanças os seus contratos de arrendamento, isto é, assumir essa responsabilidade sempre que os senhorios não o façam.

Irlanda revê regras de controlo de rendas para estimular construção
O Governo irlandês aprovou uma reforma na legislação de controlo de rendas, em vigor desde 2016, com o objetivo de combater a escassez de habitação para arrendamento — um problema que as normas atuais não conseguiram resolver.As novas medidas, que entram em vigor a 1 de março de 2026, alargam o limi

Rendas pagas pelos inquilinos voltam a perder fôlego em maio
As rendas das casas pagas pelos inquilinos iniciaram um ciclo de desaceleração no início de 2025, que tende a continuar. O Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que as rendas das casas voltaram a abrandar o ritmo de subida para 5,2% em maio.

Inquilinos exigem registo, fiscalização e controlo de rendas
A Associação dos Inquilinos Lisbonenses (AIL) irá apresentar um conjunto de 30 propostas ao novo Governo e Parlamento, defendendo medidas urgentes para travar a crise na habitação.

Bruxelas recomenda limites às rendas e ao AL em Portugal
As medidas implementadas pelos últimos governos em Portugal não têm sido capazes de responder à crise de acesso habitação instalada no país.

Loures avança com despejo de 400 inquilinos por incumprimento
A Câmara Municipal de Loures vai despejar cerca de 400 arrendatários municipais que, ao longo de mais de dois anos, não pagaram renda nem responderam aos sucessivos apelos da autarquia para regularizar a dívida.