António Frias Marques, presidente da ANP, sobre o futuro do imobiliário em Portugal nesta legislatura.
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Um novo ciclo político e económico está à vista, com o novo Governo do socialista António Costa. E decidimos antecipar o que aí vem no imobiliário. Para isso, quisemos saber o que pensam alguns dos principais intervenientes do setor sobre o novo Executivo, bem como o que gostariam que acontecesse na legislatura que agora arranca e aquilo que consideram que não pode avançar. Esta é visão de António Frias Marques, presidente da Associação Nacional de Proprietários (ANP).

O que esperar de Portugal a nível do imobiliário e economia nos próximos anos, com o novo Governo?

Tudo indica que não podemos falar de novo Governo, mas sim de um Governo de evolução na continuidade. É evidente que no imobiliário quem puxa pelos preços não são os cidadãos nacionais, antes cidadãos estrangeiros, que adquirem imóveis ao abrigo dos vistos gold e do Estatuto dos Residentes Não Habituais (RNH), usufruindo de inúmeras vantagens fiscais.

Que medidas gostariam de ver avançar e que riscos identificam?

Gostaríamos que em Portugal terminasse o inferno fiscal, para os nacionais poderem também usufruir um bocadinho do paraíso fiscal proporcionado aos estrangeiros. 
Continuando a não retribuição dos depósitos bancários, vai prosseguir o fenómeno das casas banco, transformadas em autênticos cofres para refúgio do dinheiro.

Em algumas zonas do país adrede escolhidas, o céu é o limite para preços de transação, completamente desligados do rendimento predial que eventualmente possam proporcionar. Esta situação só se alterará caso exista algum abanão externo.

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