Luis Menezes Leitão, presidente da ALP, sobre o futuro do imobiliário em Portugal nesta legislatura.
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Um novo ciclo político e económico está à vista, com o novo Governo do socialista António Costa. E decidimos antecipar o que aí vem no imobiliário. Para isso, quisemos saber o que pensam alguns dos principais intervenientes do setor sobre o novo Executivo, bem como o que gostariam que acontecesse na legislatura que agora arranca e aquilo que consideram que não pode avançar. Esta é visão de Luis Menezes Leitão, presidente da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP).

O que esperar de Portugal a nível do imobiliário e economia nos próximos anos, com o novo Governo?

O resultado das eleições leva a esperar que não haja qualquer alteração na desastrosa política que tem sido seguida desde 2015 no imobiliário e que se traduziu em sucessivos ataques aos proprietários, quer pela via fiscal, quer pela via do enquadramento legal da sua atividade, que conduziu, no caso do arrendamento, a uma sucessiva rarefacção da oferta e ao disparar do preço das rendas. É de esperar que o novo Governo continue a tomar medidas restritivas para o setor, mas tal só contribuirá para agravar a situação.

Que medidas gostariam de ver avançar e que riscos identificam?

Gostaríamos de ver, depois de tantas prorrogações, finalmente terminado o período transitório para a transição para o NRAU dos arrendamentos antigos, com a atribuição aos proprietários do justo valor de renda para os seus imóveis. Os inquilinos que não estejam em condições de suportar o aumento deverão receber um subsídio pago pelo Estado, conforme está previsto na lei desde 2015, mas que o Governo se recusou a executar.

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