A startup portuguesa de educação ambiental está a desenvolver o seu primeiro compostor Bokashi português feito totalmente com materiais reciclados.
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Fazer compostagem em casa? A Mudatuga ensina como
Imagem meramente ilustrativa Photo by Lenka Dzurendova on Unsplash

Compostores, minhocas compostoras e até ebooks. A Mudatuga é uma empresa portuguesa que tem tudo o que é preciso para começar a fazer compostagem em casa. Nasceu no ano passado, como uma startup de educação ambiental com a missão consciencializar os portugueses para a importância da compostagem, e agora já está a desenvolver o seu primeiro compostor Bokashi português feito totalmente com materiais reciclados.

“Estamos num momento de urgência e crise climática, e a compostagem é uma das mais poderosas ferramentas para revertê-la! E podes ajudar, seja na tua casa, na tua escola ou universidade ou na tua organização. Começa agora a compostar e contribui para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU!”, apela a Mudatuga no seu site.

Carolina Bianchi, bióloga de formação e CEO da startup, contou ao ECO que, além das campanhas de sensibilização, a equipa está a desenvolver no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC) um compostor doméstico chamado de Bokash, que estará disponível para venda a partir do verão do próximo ano por menos de 50 euros.

“Em Portugal faltava uma voz para falar em compostagem e também que não existia um compostor doméstico indoor adequado para a casa dos portugueses”, refere a responsável. De acordo com a fundadora da Mudatuga, ao fazer compostagem “é muito fácil reduzir quase metade do nosso lixo”, porque “os biorresíduos representam quase 40% daquilo que está dentro de um saco de lixo de uma família média”.

Neste compostor será possível depositar carne, peixe, citrinos, ervas aromáticas, cascas de frutas e legumes. Depois, os resíduos obtidos durante a compostagem poderão ser colocados num vaso com terra, numa horta ou jardim, uma vez que são “perfeitos para voltar a nutrir o solo”.

A responsável lembra ainda da importância dos orgãos públicos despertarem para estes temas e alerta que com as novas legislações da União Europeia, “Portugal vai ter que ter que implementar diversas soluções ao mesmo tempo, seja compostagem comunitária, incentivo à compostagem doméstica ou a recolha diferenciada porta-a-porta de biorresíduos”.

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