No arranque do ano, registou-se uma maior procura por remodelações de zonas exteriores, como varandas, terraços e jardins.
Comentários: 0
remodelar a casa
pexels

A pandemia deu impulso às obras em casa e a tendência parece ter vindo para ficar. Em Portugal, há mesmo concelhos a destacarem-se como líderes das remodelações. É o caso de Lisboa, Coimbra e Almada, que nos primeiros cinco meses do ano se assumiram como concelhos que mais apostaram neste tipo de intervenções.

Segundo dados apurados pela MELOM e Querido Mudei a Casa Obras (QMACO), de janeiro a maio foram registados 11.141 pedidos de intervenções a nível nacional, sendo 2.954 (26,5%) direcionados para a remodelação geral, que se mantém no topo das prioridades no que diz respeito ao tipo de obras mais solicitados pelos portugueses. Neste período, o valor médio de intervenção por concelho fixou-se em 26 mil euros.

Os dados agora apresentados e relativos aos primeiros cinco meses do ano mostram que, por concelho, Lisboa lidera o top 10 dos que mais apostaram em remodelação, com 384 obras adjudicadas e concluídas, 13% do total registado pelas marcas. Seguem-se os concelhos de Coimbra (5,5%), Almada (5,4%), Leiria (3,6%), Sintra (3,3%), Oeiras (2,6%) e Porto (2,5%). Nas posições seguintes, encontram-se os concelhos da Amadora e de Loulé (2,4% cada) e fecham o top Cascais e Vila Nova de Gaia (2,1% cada)

remodelações
pexels

Já numa análise por distrito e no que se refere ao número de pedidos de remodelações, de janeiro a maio, Lisboa lidera o top 5 (30,5%), seguida pelo Porto (10,7%) e Setúbal (10,2%). Fecham o ranking os distritos de Coimbra e de Faro (7% cada). Relativamente aos trabalhos em remodelação geral mais solicitados, em destaque uma maior procura por remodelações de zonas exteriores, como varandas, terraços e jardins, resultado do período pandémico.

“Temos constatado que o tempo passado em casa passou a ser um dos aspetos centrais da qualidade de vida dos portugueses. Com a permanência mais intensiva nas habitações, tendência acentuada com o contexto pandémico, o sentido crítico aumentou, quer no que concerne a imperfeições quer na otimização dos espaços”, refere João Carvalho, co-fundador da MELOM, citado em comunicado.

Ver comentários (0) / Comentar

Para poder comentar deves entrar na tua conta