Parte dos fogos destinam-se a arrendamento acessível, mas também serão atirbuídos outros em regime de arrendamento apoiado .
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ministra da Habitação
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A ministra da Habitação, Marina Gonçalves, esteve presente no lançamento da primeira pedra de um novo projeto habitacional que irá nascer em Loulé. Serão, no total, 64 fogos para habitação pública financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A 1.ª fase da obra da Clona, o projeto “mais emblemático” da Estratégica Local de Habitação 2019-30 de Loulé, arrancou esta quarta-feira, dia 14 de junho, no terreno, tal como refere o comunicado da autarquia.

Dos 64 fogos que aqui irão nascer, 34 destinam-se ao arrendamento acessível, e visam “colmatar as lacunas existentes para quem, na classe média, como jovens casais ou profissionais deslocados para a região (professores, enfermeiros, médicos, elementos das forças de segurança, entre outros), enfrenta dificuldades na procura de casa, não só dada a escassez da oferta, como os preços elevados”.

Os restantes 30 fogos serão atribuídos em regime de arrendamento apoiado e, nesta componente, o projeto é financiado pelo PRR. O valor total da obra é de 11,2 milhões de euros, com um cofinanciamento de 4,2 milhões de euros.

Marina Gonçalves recordou as suas passagens por Loulé, o primeiro município do Algarve a celebrar o acordo de colaboração do 1º Direito. Para a governante, o dia de lançamento da primeira pedra do projeto é o “testemunhar da evolução de uma política que idealizámos, que construímos em conjunto e que agora está a ser executada de forma excecional pelo Município”.

“A habitação é uma necessidade que se multiplica por todo o país e estes programas chegam de forma transversal e coesa a todos os municípios”, disse.

Autarquia quer criar mais habitação pública

Antes de ter sido criada esta Estratégia, o município tinha 261 soluções de oferta pública de habitação. Com as ações que estão a ser desenvolvidas, “no curto, médio e longo prazo, terá um total de 606 soluções, o que significa um aumento de 132% da oferta pública municipal”.

“Tudo o que irá acontecer a curto e médio prazo aponta para um total de 154 fogos, entre os quais os que foram lançados na Clona, os de Salir (já concluídos e em execução) ou os projetos que permitirão promover a requalificação urbana da cidade, como é o caso dos edifícios adquiridos na R. de São Paulo, R. Miguel Bombarda ou R. 5 de Outubro e a reabilitação do Bairro Municipal Frederico Ulrich (1ª fase, com 18 fogos)”, diz o município.

Já num horizonte de longo prazo, a autarquia projeta mais 150 fogos, com destaque para as 2ªs fases do Bairro Municipal (30 fogos) e da Clona (64 fogos), ou noutros pontos do concelho como Almancil, Quarteira, Salir ou na Tôr. “Isto demonstra que o Município está a trabalhar em todas as frentes, na sua diversidade territorial”, refere o vereador, David Pimental.

Segundo Vítor Aleixo, presidente da autarquia, está em marcha uma nova consulta ao mercado imobiliário para aquisição de 100 fogos – já edificados, em construção ou a construir. “Tal como a iniciativa privada que irá, dentro de um mês, lançar a construção de novos fogos em regime de HCC, não muito longe da Clona”.

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