
O primeiro-ministro, António Costa, disse esta sexta-feira (6 de janeiro de 2023), em Braga, que já estão a ser executados em todo o país mais de 93 mil projetos ao abrigo do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
Segundo Costa, a Comissão Europeia já aprovou a transferência para Portugal de um terço da verba global do PRR, pelo facto de terem sido cumpridas “todas as metas e todos os marcos” contratualizados “até esta data”. “Dois terços das verbas já estão neste momento adjudicadas”, acrescentou.
António Costa considerou “muito importante” que este caminho continue, “porque o PRR tem uma natureza muito específica”. “Surgiu num momento extraordinário, que foi a pandemia que vivemos, e para dar uma resposta também extraordinária, porventura irrepetível, como desejamos que seja irrepetível a circunstância em que nasceu o PRR”, referiu.
Para o primeiro-ministro, o PRR foi desenhado “não para ser mais um ciclo de fundos comunitários”, mas sim “para algo que faça efetivamente o que é diferente” e ajude a concretizar a transição climática e a transição digital.
Falando durante a inauguração de um lar para idosos em Gualtar, Braga, Costa reiterou que, até ao final do PRR, Portugal conhecerá um aumento em 30% da oferta de camas para aquela faixa etária.
O PRR vai assegurar o financiamento de 14 mil camas.
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