
A falta de habitação a preços acessíveis é uma questão transversal a todo o país. E para aumentar a oferta, a Câmara Municipal da Guarda decidiu investir 40 milhões de euros em habitação social e acessível. Em concreto vão ser construídas 325 casas neste município do interior do país nos próximos três ou quatro anos.
Em causa está, portanto, a construção de 325 casas para habitação acessível e social no concelho da Guarda, tal como explica a autarquia em comunicado publicado na sua página oficial:
- 225 casas estão em fase de preparação de candidatura e em articulação com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM BSE);
- 50 fogos estão também em fase de candidatura, no âmbito do Programa 1º Direito e abrange a resolução de problemas do Bairro da Fraternidade;
- 50 fogos ao abrigo também do Programa 1º Direito, mas para ao Centro Histórico da cidade 'mais alta', "abrangendo edifícios já adquiridos pela Câmara e outros que a autarquia pretende ainda vir a adquirir, estes ainda em fase de elaboração de candidatura", indicam ainda.

"Por não possuir meios técnicos e humanos suficientes para gerir este volume de investimento público no período previsto" (3-4 anos), foi proposto e aprovado na última reunião de Câmara da Guarda a criação de uma empresa municipal, "exclusivamente participada pelo município", que vai ficar responsável por gerir estas novas casas.
De notar que, atualmente, o município da Guarda tem em mãos a gestão de 45 casas em regime de renda apoiada, 12 habitações em regime de renda condicionada e 38 casas arrendadas pelo regime geral.
Nesta última reunião, o executivo liderado por Sérgio Costa aprovou ainda a minuta do acordo de colaboração entre o município da Guarda, o IHRU e a CIM das Beiras e Serra da Estrela.
“A habitação é um dos principais vetores na aposta social (…) e, por isso, a Câmara da Guarda vai avançar com uma série de medidas por forma a que o acesso a habitação acessível e social seja, cada vez mais, um direito de todos e em especial dos que mais a necessitam, nomeadamente os jovens que escolhem o nosso concelho para estudar”, esclarecem ainda na mesma publicação.
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