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construtor de edifício de luxo recusa demolir parte do muro de berlim

o construtor de um edifício junto ao maior trecho do muro de berlim que ainda permanece de pé renunciou destruir mais segmentos na sequência de protestos na capital alemã contra o desmantelamento de um dos últimos vestígios da guerra fria. “não preciso forçosamente deste buraco" no muro, disse maik uwe hinkel, construtor de um edifício de apartamentos de luxo junto ao muro de berlim

sublinhe-se que cerca de 5.000 pessoas manifestaram-se, domingo, em berlim contra o polémico plano de desmantelar uma parte da “east side gallery”, a parte da cortina de ferro decorada com murais de artistas internacionais. segundo o jornal i, os protestos decorreram sem incidentes e tiveram várias intervenções de políticos e artistas ligados de alguma forma ao muro de berlim. em declarações ao jornal alemão bild, maik uwe hinkel mostrou-se disponível para alterar os planos do seu complexo, caso haja acordo com as autoridades e construtores vizinhos

o muro de berlim dividiu a capital alemã durante 28 anos, separando a parte ocidental, capitalista e democrática, da oriental. durante esse período morreram 136 pessoas, que o tentaram atravessar. o muro caiu a 9 de novembro de 1989, mas algumas secções foram preservadas, como recordação de uma divisão histórica que se seguiu à segunda guerra mundial

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