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Venezuela adere à moda dos “edifícios colmeia” chineses

Quando estiver terminado, o projetoCiudad Tiuna” será o maior complexo habitacional de Caracas. A iniciativa do governo venezuelano prevê a construção, em três fases, de mais de 25.500 casas em 240 edifícios. As mesmas podem começar a receber pessoas já no final do ano. Isto apesar de, desde 2011, apenas estarem construídos 30% dos imóveis.

Os atrasos devem-se aos problemas (muitos) que surgiram na construção do complexo. Deficiências estruturais, greves, disputas entre empreiteiros e muitas outras queixas foram-se acumulando desde que o projeto arrancou, que basicamente consiste em clonar os “edifícios colmeia” tão populares na China. Uma forma de tentar minorar o problema da habitação existente em na capital venezuelana. 

“Enganam as vítimas e por isso há os protestos. É impossível terminar 70% do projeto em 2014”, acusa Luis Escalona. Segundo o engenheiro e professor universitário, com um terço dos trabalhadores na obra só é possível avançar com a construção de 2.500 casas por ano.

Três equipas de três países (China, Rússia e Bielorrússia) estão encarregues da construção do projeto imobiliário lançado pelo governo venezuelano no bairro de Caracas Fuerte Tiuna. Mas no ano passado apenas foram construídas 560 casas entre as 25.500 previstas. E mesmo o que está terminado não está totalmente concluído.  

De referir que em julho o Presidente chinês Xi Jinping visitou a Venezuela. E o presidente Nicolás Maduro fez questão de mostrar ao seu homólogo a evolução do projeto. 

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