Aqui estão os 13 membros da nova Comissão Europeia que têm pela frente os desafios mais importantes. O ex-governante português Carlos Moedas é um deles.
A lista foi preparada pelo Jornal de Negócios, com base num artigo do Brugel.
Jean-Claude Juncker (Luxemburgo)
Presidente da Comissão Europeia: É o veterano da política europeia. Esteve quase 20 anos à frente do Grão-Ducado do Luxemburgo, foi presidente do Eurogrupo e, a partir de 1 de novembro, presidirá a nova Comissão Europeia.
Jyrki Katainen (Finlândia)
Vice-presidente da Comissão, coordenação de toda a área Económica: Esta é uma escolha do Negócios e não do instituto Bruegel. Abandonou a chefia do seu partido conservador e a liderança do Governo da Finlândia para se candidatar a um cargo europeu. Fica como vice-presidente da Comissão e coordenador de toda a área económica - Emprego, Crescimento, Investimento e Competitividade - mas sem a tutela de qualquer Direcção-geral.
Pierre Moscovici (França)
Comissário para os Assuntos Económicos e Financeiros, Fiscalidade e União Aduaneira: Socialista, foi ministro da Economia e das Finanças de França entre 2012 e 2014, tendo sido Ministro dos Assuntos Europeus entre 1997 e 2002. Sucede a um finlandês (Olli Rehn, entretanto substituído por Jyrki Kaitanen) num pelouro alargado às áreas da fiscalidade.
Jonathan Hill (Reino Unido)
Comissário dos serviços financeiros e mercado de capitais: Conservador, com título de Barão, sai do Governo de Cameron, Onde era responsável pelas relações institucionais, para enfrentar cinco grandes desafios na área da regulação e banca.
Margrethe Vestager (Dinamarca)
Comissária da Concorrência: Liberal, era desde outubro de 2011 vice-primeira-ministra e, simultaneamente, ministra da Economia e do Interior do Governo da Dinamarca.
Elzbieta Bienkowska (Polónia)
Comissária do Mercado Interno, Indústria, Empreendedorismo e PME : Deixa a vice-presidência do Governo polaco e a tutela das Infraestruturas, e fica com uma das vice-presidências de coordenação na nova Comissão.
Günther Oettinger (Alemanha)
Comissário para a Economia Digital e Sociedade: Conservador alemão, era comissário da Energia e muda agora de pasta, integrando a mesma área de responsabilidade de Carlos Moedas que tem como comissária coordenadora Alenka Bratušek .
Carlos Moedas (Portugal)
Comissário para a Investigação, Inovação e Ciência: O Bruegel considera que o ex-governante português tem uma missão complicada porque fica à frente de uma área, anteriormente nas mãos de uma comissária irlandesa, que, sendo o trampolim do crescimento, sobretudo na Ásia, na Europa não tem funcionado.
Dimitris Avramopoulos (Grécia)
Comissário da Migração e Assuntos Internos: O antigo ministro grego da Defesa vai ter de enfrentar "o dilema de os mercados de trabalho europeus estarem desfasados em termos de oferta e procura, problema que deve tentar resolver através de políticas de migração, numa altura em que as opiniões públicas olham com desconfiança para a mobilidade em geral."
Cecilia Malmström (Suécia)
Comissária do Comércio: A já comissária sueca vai mudar de pasta, dos Assuntos Internos para o Comércio, e passa a ser a negociadora europeia da grande parceria que está a ser negociada com os Estados Unidos.
Alenka Bratušek (Eslovénia)
Vice-Presidente da Comissão, União Energética: Estava há um ano e meio à frente do Governo da Eslovénia. Abandona o cargo de primeira-ministra e fica com uma das sete vice-presidências "coordenadoras".
Miguel Arias Cañete (Espanha)
Comissário da Política Climática e Energia: Este antigo ministro espanhol da Agricultura, foi o cabeça de lista do PP nas eleições europeias de maio. Sucede ao alemão Ottinger na pasta da Energia, que acumula com a política de combate às alterações climáticas.
Johannes Hahn (Áustria)
Comissário para a Política de Vizinhança e Alargamento: Esteve à frente da Política Regional na segunda Comissão Barroso, quando teve de ser negociado o novo pacote de fundos estruturais, e vai agora para uma área ainda mais delicada e desafiante.
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