
A subida dos preços no mercado imobiliário chinês continuou a abrandar, em julho, com o valor das casas a aumentar em um menor número de cidades, comparativamente aos meses anteriores, segundo os últimos dados oficiais divulgados.
Os preços da habitação nova em julho, tal como escreve a Lusa, subiram em 51 das 70 principais cidades do país, face ao mês anterior, enquanto em junho e maio foram 55 e 60, respetivamente, as cidades que registaram uma subida nos preços.
Em julho, os preços caíram em 16 cidades, seis a mais do que em junho e doze mais do que em maio. Em termos homólogos, 58 cidades registaram um aumento dos preços das habitações novas, enquanto 11 registaram quedas.
Quais as cidades com as casas mais caras?
A cidade de Shenzhen, localidade no sul da China, próxima de Macau e Hong Kong, voltou a liderar o ranking e registou um aumento de 41,4% dos preços, em julho, mantendo a tendência que regista desde o verão de 2015. Ainda assim, a subida foi inferior ao registado em junho e maio, 47,4% e 54%, respetivamente. Em Pequim e Xangai, as duas principais metrópoles da China, os preços subiram 33,1% e 22,7%, respetivamente.
Pequim tem vindo a tomar várias medidas para impulsionar a compra de habitação, entre as quais se destacam a redução da taxa de juro para estimular o crédito bancário, a diminuição dos impostos sobre as transações de imobiliário e a redução do pagamento inicial na compra de uma casa.
Para poder comentar deves entrar na tua conta