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Itália quer que sejam os jovens do país a recuperar o seu património histórico. A Agenzia del Demanio, a versão italiana da Direção Geral do Património Cultural (DGPC), decidiu “oferecer” 103 edifícios históricos situados em ambiente rural, entre eles alguns castelos e “villas”, a jovens empreendedores com menos de 40 anos que apresentem um plano para reabilitá-los e transformá-los em polos de atração turística.

A ideia é que, através de concessões gratuitas de até 50 anos, os imóveis se transformem em albergues, pequenos hotéis, restaurantes ou pontos de assistência a peregrinos e turistas nas principais rotas de turismo rural, histórico e religioso que existem no país, ajudando a regenerar zonas economicamente deprimidas.

“Trata-se de recuperar ativos imobiliários agora abandonados ou subaproveitados para pô-los ao serviço do pujante movimento do ‘slow travel’ – uma corrente que aposta num turismo menos massificado –, sobretudo aos turistas que optam pelas rotas religiosas, históricas ou aos trajetos de bicicleta”, explicou Roberto Reggi, diretor da Agenzia del Demanio, ao idealista news.

E este interessante projeto não ficará por aqui: “Haverá 103 edifícios este ano e o mesmo número nos próximos dois anos. Pretendemos estabelecer uma rede de pontos de receção, assistência e serviços por toda a Itália para os amantes desta forma de turismo”, acrescentou o responsável.

As propriedades cedidas de forma gratuita encontram-se na Vía Apia – une Roma com a cidade costeira de Bríndisi –, na Vía Francígena, no Camino de San Francisco e no Camino de San Benito, além das chamadas ciclovias do vento, do sol e da água, e em outras rotas reconhecidas a nível local.

Estes são alguns exemplos dos edifícios que o Estado italiano está a “oferecer”:

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