
Os incêndios florestais em Los Angeles, no estado da Califórnia, que já consumiram quase 11.000 hectares de terreno, alastraram-se às colinas de Hollywood na noite de quarta-feira, resultando na evacuação de quase 200 mil pessoas. As chamas, alimentadas por ventos ciclónicos, já causaram pelo menos 10 mortos e destruíram milhares de casas.
As residências de estrelas de cinema e celebridades, como James Woods, Billy Crystal, Adam Brody, Leighton Meester, Anna Faris, Cary Elwes, Mandy Moore, Paris Hilton o Mark Hamill, segundo o El País, estão entre as consumidas pelas chamas.
Além de casas e propriedades particulares, o incêndio em Pacific Palisades e outras áreas afetadas também ameaçou infraestruturas críticas, como hospitais, centros educacionais e edifícios públicos.
Devido a toda a situação, a Academia de Cinema dos Estados Unidos adiou para 19 de janeiro o anúncio dos nomeados para a 97.ª edição dos Óscares, em solidariedade com os incêndios que estão a afetar Los Angeles. Também a organização Critics Choice Awards anunciou que irá adiar a sua gala, marcada para 12 de janeiro, em Santa Monica.

O Corpo de Bombeiros de Los Angeles emitiu ordens de evacuação obrigatórias, alertando para a "ameaça imediata à vida" e interditando as áreas afetadas ao público. Atualmente, há pelo menos seis incêndios ativos no condado de Los Angeles, sendo que quatro deles permanecem fora de controlo em zonas como Pacific Palisades, Pasadena, Hollywood Hills e San Fernando Valley.

O presidente dos EUA, Joe Biden, declarou a situação como um desastre de grandes proporções e, juntamente com o governador da Califórnia, Gavin Newsom, visitou um quartel de bombeiros em Santa Mónica para coordenar os esforços de combate às chamas. Biden assegurou que o governo federal está comprometido em apoiar as operações de controlo dos incêndios e na reconstrução das áreas afetadas.

As condições meteorológicas adversas, com rajadas de vento de até 160 km/h, têm dificultado o trabalho das equipas de emergência, que continuam a lutar para conter a propagação dos incêndios e proteger as comunidades em risco. Estes são os piores ventos desde 2011 e o fogo é já o mais destrutivo da história de Los Angeles.




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