E se a casa ideal fosse escolhida não apenas com a razão, mas também com o coração? A imobiliária Gilmar deu um passo em frente na digitalização emocional com o lançamento da NeuroHomes, uma ferramenta que vem revolucionar a escolha de casas tendo por base dados científicos que refletem como nos sentimos ao visitar cada imóvel. Estes “óculos mágicos” foram apresentados no Salão Imobiliário de Madrid (SIMA 2025), que decorreu na semana passada na capital espanhola.
Trata-se de um sistema imersivo que integra óculos de realidade virtual com sensores biométricos de última geração (incluindo medidores de atividade cerebral, suores, batimentos cardíacos e temperatura corporal) para analisar as emoções dos utilizadores durante as visitas virtuais aos imóveis.
Esta tecnologia permite aos agentes imobiliários da Gilmar identificar, em tempo real, quais são as casas que geram uma conexão emocional genuína com cada potencial comprador, mesmo quando o utilizador não tem plena consciência disso. “Graças a esses sensores, conseguimos detetar qual é o imóvel que gera a maior resposta emocional em cada pessoa”, resume Cristina Luna, diretora de marca da imobiliária espanhola Gilmar.
"Por via da biometria, é possível determinar a casa ideal, além de critérios racionais”, Cristina Luna, diretora de marca da Gilmar
“Às vezes, achamos que uma habitação chama mais a atenção, mas depois descobrimos que outra tem um maior impacto emocional. A casa dos sonhos pode ser uma que nem sequer havia sido considerada racionalmente. Por via da biometria, é possível determinar a casa ideal, além de critérios racionais”, reconhece Cristina Luna.
"O objetivo não é apenas destacar um imóvel, mas descobrir com precisão qual deles gera um maior impacto emocional e porquê. Isso abre um novo paradigma na personalização de ofertas imobiliárias", acrescenta Ignacio Mallagray, diretor de marketing da Gilmar. Neste contexto, Cristina Luna admite que a “transformação da emoção em dados oferece uma procura mais eficiente e humana”, o que “não é apenas inovação, mas também uma forma de entender o cliente”.
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