as perspectivas no sector imobiliário mundial são “tristes”, com uma recessão que pode vir a durar oito anos, avisa o fundo monetário internacional (fmi) no seu mais recente relatório. os especialistas vêem problemas tanto nos países com economias retraídas, como nos estados unidos, espanha e irlanda, mas também nas economias emergentes da ásia-pacífico, a maioria dos países escandinavos e o canadá
“é difícil prever quando terminará a correcção dos mercados imobiliários. historicamente, os abrandamentos duram aproximadamente quatro anos, o que faz pensar que a situação actual podería chegar ao fim nos póximos dois anos. porém, dado que o último crescimento durou 2,6 vezes mais que os demais episódios históricos, a correcção poderia prolongar-se mais oito anos”, afirma o relatório do fmi
o modelo econométrico tem como princípio que o crescimento dos preços reais da habitação está relacionado com:
1) as variações do rendimento disponível per capita, a população em idade laboral, os custos de construção e os preços do crédito e das acções
2) o nível das taxas de juro a curto e longo prazo
o fmi alerta que “não é provável que o investimento na habitação se reactive num futuro próximo, sobretudo dadas as perspectivas dos preços das casas. históricamente, o investimento na habitação esteve sempre ligado com a avaliação dos preços dos imóveis residenciais”.
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