
O mercado de escritórios da Grande Lisboa está a aquecer, dando indícios de estar em recuperação. Nos primeiros seis meses do ano foram fechados 120 negócios, totalizando cerca de 41.100 metros quadrados (m2) de espaços ocupados. Trata-se de um aumento de 60% face ao período homólogo e de 11% quando comparado com a média dos cinco anos anteriores.
Segundo dados revelados pela consultora Cushman & Wakefield (C&W), a transação de maior dimensão ocorreu na Zona 2, a ocupação de 4.000 m2 no edifício Duarte Pacheco 7 por parte da Miranda Correia Amendoeira & Associados. Os outros dois maiores negócios do ano – também nesta zona – foram a ocupação da Reditus de 3.300 m2 no edifício 5 outubro 125 e da Explorer Investments (1.500 m2) no edifício Duarte Pacheco 17.
A C&W revela ainda que também os valores das rendas estão a subir. “Pela primeira vez em quatro anos verificou-se uma correção em alta da renda prime na Grande Lisboa, que em março de 2014 subiu 50 cêntimos face a 2013, situando-se hoje nos 19 euros por m2/mês, regressando-se desta forma a valores de junho de 2011”, refere a consultora, em comunicado.
Para Carlos Oliveira, partner, diretor do departamento de escritórios da C&W, “as perspetivas de evolução do mercado ao longo dos restantes meses do ano são de manutenção das melhorias verificadas neste primeiro semestre”. “Deve manter-se uma evolução positiva da procura face aos anos anteriores, com uma subsequente correção na taxa de desocupação do mercado”, adiantou.



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